sábado, 25 de julho de 2015

PILATES E CEFALEIA



Estima-se que cerca de 90% da população mundial já apresentou ou irá apresentar um episódio de cefaleia ao longo da vida. Dor de cabeça é a dor em qualquer região da cabeça.

A cefaleia tensional é o tipo mais comum de dor de cabeça e é dela que vamos falar por aqui.  Suas causas não são bem compreendidas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, cerca de 38% a 74% dos brasileiros sofrem com cefaleia tensional. Ao contrário do que muitos pensam, esse tipo de dor de cabeça não tem relação direta com a tensão emocional.

Ela ocorre normalmente devido a tensão nos músculos do pescoço, cabeça, mandíbula e ombro. É caracterizada por dor difusa, de leve a moderada na cabeça, descrita como a sensação de uma faixa apertando o crânio. A cefaleia tensional, cuja a causa está relacionada a contração involuntária e crônica de músculos, pode durar entre 30 minutos e vários dias. E o que leva o indivíduo a ter estas tensões musculares que levam a dor? Vejamos:


- Estilo de vida sedentário;
- Repouso insuficiente;
- Má postura;
- Estresse emocional ou mental, incluindo depressão;
- Cansaço;
- Excesso de exercícios;
- Estresse físico;
- Oscilação de peso;
- Fadiga;
- Fumo em excesso, entre outros.


Torna-se importante para a melhora do quadro, que os fatores que  causam a cefaleia do tipo tensional sejam controlados. Portanto, nada melhor que o Pilates, que tem sua “alma” na filosofia da Contrologia: “A ciência e a arte de coordenar o desenvolvimento do corpo, mente e espírito, através de movimentos naturais e o rígido controle da vontade”.  É a integração do ser global.  Respiração, Precisão, Fluidez, Concentração e Controle, são as bases do Método,  que contempla  a saúde de seus praticantes com  muitos benefícios, tais como, melhora da força muscular, do alongamento global, da postura,  da concentração, além de  relaxar, elevar a autoestima,  combater o estresse, dentre outros.

O praticante do Pilates adquire no decorrer da prática, o conhecimento de construir o movimento funcional a partir de “gatilhos” intrínsecos, fazendo com que mover-se torne-se natural, partindo da consciência corporal adquirida. Conhecendo melhor as estratégias compensatórias e de fuga de seu corpo, o indivíduo torna-se capaz de atentar aos fatores que desencadeiam, por exemplo, tensões musculares, que consequentemente podem desencadear as cefaleias tensionais.

Então, o Pilates ajuda no alívio das cefaleias tensionais? Claro que sim!

E você? Está esperando o que para mergulhar no mundo do Pilates?


Matéria publicada em Revista Pilates

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