O estudo, apresentado no congresso do Colégio Americano de Medicina Esportiva, mostra que o “mouth rinse”, ou bochechar, pode melhorar a performance de 3 a 12%.
No último congresso do Colégio Americano de Medicina Esportiva, uma sessão científica abordou a influência de um mecanismo surpreendente relacionado à fadiga. O procedimento é denominado mouth rinse que poderíamos traduzir por bochechar. Ele é caracterizado pelo uso de uma solução com carboidrato em concentração de 8 a 10% que é utilizada para bochechar durante 5 a 10 segundos.
O incrível é que vários estudos científicos rigorosamente controlados detectaram que este procedimento era capaz de melhorar o desempenho em exercícios físicos que tinham a duração aproximada de uma hora. Nos estudos apresentados, a performance melhorava de 3 a até 12%.
A explicação é que na mucosa bucal existem receptores sensíveis ao carboidrato e que quando se bochecha com estas soluções, desencadeiam-se informações periféricas para o centro da fadiga, atenuando a percepção da fadiga central.
Este mecanismo potencializa o comando motor e melhora o desempenho. Trata-se de uma evidência nova, que certamente vai originar ainda muitos estudos e que pode proporcionar resultados práticos muito interessantes.
A fisiologia do exercício estuda a fadiga desde o século 19, sendo este um dos primeiros aspectos pesquisados pelas ciências do esporte.
Existe uma definição que caracteriza a fadiga como um fenômeno subdividido em dois componentes. A fadiga central e a fadiga periférica. Ambas as informações são processadas em uma área do cérebro que origina a sensação de fadiga. Nesta área, há um comando motor que influencia diretamente o controle dos movimentos, do próprio desempenho físico.
A fadiga central é o resultado de uma alteração de mediadores químicos cerebrais que intermedia a percepção de um cansaço de origem “neurológica” com influência de substâncias sintetizadas no sistema nervoso central. Este componente tem inclusive influência psicológica.
A fadiga periférica tem origem nas informações provenientes dos músculos e articulações e está relacionada ao acúmulo de metabólitos (por exemplo, o ácido láctico), aos esgotamentos das reservas de energia, ao aumento da temperatura, etc. Por isso, ela tem relação direta com a atividade contrátil e metabólica dos músculos. Podemos entender que o cérebro detecta o cansaço muscular.
Por Turibio Barros
Matéria publicada no Portal Globo.com
TAO PILATES INSTITUTO DE MEDICINA DO ESPORTE - TAO CURSOS
TAO EDUCAÇÃO - CURSOS ON LINE PARA SUA EVOLUÇÃO
DR. JOEL STEINMAN - CRM 6447 - DIRETOR TÉCNICO
CURSOS TAO PILATES BLUMENAU
CURSOS TAO PILATES CAXIAS DO SUL
CURSOS TAO PILATES CHAPECÓ
CURSOS TAO PILATES CURITIBA
CURSOS TAO PILATES JOINVILLE
CURSOS TAO PILATES FLORIANÓPOLIS
Nenhum comentário:
Postar um comentário