Profissionais de educação física comentam sobre os cuidados que o alongamento exige e o melhor momento para fazê-la de forma a evitar lesões desnecessárias.
É preciso primeiro elevar a temperatura do seu corpo e lubrificar as articulações antes do exercício.
A fama do alongamento divide opiniões: de um lado, estão os benefícios relativos ao relaxamento corporal e mental, prevenção de lesões, auxílio na postura; de outro, o perigo de se “forçar a barra” e causar lesões, a perda da força e/ou velocidade antes da hora. Este paralelo pode ser resolvido quando o exercício é realizado não apenas da forma correta, mas acima de tudo, no momento ideal.
Antes de mais nada, um parêntese: alongamento é diferente de aquecimento. O objetivo deste último é estimular a circulação sanguínea, lubrificar as articulações, aumentar a temperatura corporal, prevenir lesões e melhorar o desempenho na atividade física que virá a seguir.
Já o alongamento busca explorar a elasticidade do músculo e ajuda a relaxar – principalmente após o exercício. De acordo com a personal trainer Luciett Araújo, fazer o alongamento antes da musculação não é recomendável. “Porque você está com a musculatura enrijecida, e ao invés de alongar, você pode se prejudicar diminuindo a força e a velocidade de alguns exercícios, ou mesmo causar lesões”, conta a profissional com 13 anos de experiência.
Para a Luciett, o alongamento é uma boa pedida após a atividade principal (em especial se for musculação) ou então caso este seja o único exercício que a pessoa irá realizar no dia. “Eu oriento colocar a aula de alongamento em algum dia em que a pessoa não vá malhar. E na própria aula de alongamento existe um pré-aquecimento conduzido por um profissional da área. O problema é que as pessoas chegam na academia e vão logo se alongando sem fazer aquecimento antes”.
Além de após a musculação, o alongamento pode ser executado após as aulas aeróbicas como o body pump ou o body step, comenta Luciett Araújo.
Na dança
Como exercício e arte, a dança exige uma abordagem diferente do alongamento. Segundo a bailarina Hamyle Nobre, a prática deve ser executada antes das atividades, durante 30 minutos a uma hora. Tem o condão não só de evitar lesões durante os exercícios posteriores (ensaio, apresentação, aula, etc), mas também traz um grande benefício: o aumento da flexibilidade.
“O alongamento antes do ensaio permite maior amplitude dos movimentos pois ele desenvolve a flexibilidade das articulações”, aponta.
A bailarina elenca alguns dos erros mais comuns relativos à prática. “Às vezes costumamos forçar muito, alongando determinada área até sentir dor. Isso é errado. As pessoas também quando estão se alongando geralmente esquecem de respirar e a respiração é importante no processo. Outra coisa comum é a rapidez – ela diminui o efeito”, enumera Hamyle.
Já quem não tem o costume de fazer atividades físicas pode, com muita cautela, alongar-se ao longo do dia. No trabalho mesmo, alongando cada membro durante 30 segundos (em média), sem forçar a amplitude além da conta. “Traz o relaxamento da musculatura, ajuda a evitar lesões tipo LER (lesão por esforço repetitivo) e traz bem estar. Para quem não malha, é válido, sim”, aponta Luciett.
O alongamento quando bem executado:
– Reduz risco de tensões musculares;
– Aumenta flexibilidade e amplitude dos movimentos;
– Melhora a circulação sanguínea, prevenindo contra problemas articulares nos braços, pernas ou costas;
– Melhora a coordenação motora;Previne problemas posturais;
– Auxilia no relaxamento mental, diminuindo o estresse;
– Contribui para a cicatrização óssea, em casos de fratura;
– Desenvolve a consciência corporal;
– Reduz as cólicas menstruais nas mulheres;
– Ajuda no aquecimento, à medida que eleva a temperatura corporal;
– Desenvolve a consciência corporal, à medida que a pessoa focaliza a parte do corpo que esta sendo alongada;
– Ajuda a liberar os movimentos bloqueados por tensões emocionais.
Grávidas lucram com o alongamento
Se praticado com cuidado e orientação adequada, o alongamento pode ser extremamente benéfico para as grávidas também. A prática pode ajudar a diminuir as dores nas costas, comuns na gestação, além disso desperta o corpo para as demais atividades do dia – proporcionando maior agilidade e elasticidade, ajudando a prevenir lesões. A orientação de um profissional da área de Educação Física é imprescindível.
Matéria publicada no site A Crítica
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