terça-feira, 30 de junho de 2015

Passar muito tempo sentado pode causar ansiedade



Um estudo do Centro para a Atividade Física e Nutrição da Universidade de Deakin, em Vitória, na Austrália, sugere que estar muito tempo sentado pode causar ansiedade.

Um estudo sugere que as pessoas que passam muito tempo do seu dia sentadas têm mais tendência para se sentirem ansiosas.

Gosta muito de ficar no sofá? Saiba que esse hábito pode estar a deixá-lo mais triste e ansioso. Um estudo do Centro para a Atividade Física e Nutrição da Universidade de Deakin, em Vitória, na Austrália, sugere que estar muito tempo sentado pode causar ansiedade.

Ainda assim, os investigadores dizem que este estudo sugere essa relação mas não a consegue provar. Até porque, como sugere a Health, as pessoas mais ansiosas podem mesmo querer ter uma vida mais sedentária, daí a relação.

A investigadora principal deste estudo, Megan Teychenne, explica que é possível que passar muito tempo ‘em baixo’ e sem atividade afete a saúde mental.

A ansiedade pode ainda ter como causa indireta passar muitas horas na internet ou a ver televisão. Uma causa mais direta, como explica a investigadora, pode ser os jogos de vídeo porque estimulam constantemente o sistema nervoso.

Megan Teychenne que é importante estudar a relação entre passar muito tempo sentado e a ansiedade. “Sabemos que a ansiedade é uma doença séria”.

“Com o crescente número de pessoas que passam longos períodos do dia em frente ao computador, à televisão e ao smartphone, é importante conseguirmos determinar se o tempo que passam sentadas, de facto, pode levar a um maior risco de sofrer de ansiedade”, sublinha.

Este estudo foi publicado na revista científica BMC Public Health e baseou-se em nove estudos internacionais que, como apuraram, verificaram uma relação entre o tempo que os indivíduos estudados passavam sentados e a ansiedade.


Matéria publicada no site Notícia ao minuto


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Homem x Mulher: nutricionista fala sobre suplementos para cada sexo



É verdade que existe suplemento específico para mulheres e para homens? Preparar aquele coquetel de suplementos acelera no ganho de massa muscular, ou é prejudicial à saúde?

As opções são inúmeras. No mercado, os suplementos disputam a atenção do consumidor. Convidativos, todos ficam expostos nas prateleiras e acabam deixando os praticantes de musculação confusos. Com tanta opção e promessa, é normal não saber qual usar. Afinal, qual suplemento escolher? Whey protein, creatina, BCAA, glutamina, arginina, carboidratos, cafeína, leucina. Ufa, a lista é grande!

O GloboEsporte.com bateu um papo com o nutricionista esportivo Rafael Holanda, que desvendou os mitos e verdades sobre os suplementos. Confira a seguir.

GloboEsporte.com: existem suplementos que sejam indicados apenas para o público masculino ou feminino? 
Rafael Holanda: no vejo nesta ótica de produtos femininos e masculinos, mas sim substâncias específicas que o marketing usa para que o produto seja voltada para mulheres ou homens.

No caso da whey protein, muitas marcas são direcionadas só para as mulheres, e garantem que o efeito é melhor. Dá para confiar? No caso da proteína trata-se de um macronutriente, que tem que ser calculado grama por quilo de peso corporal, que é a ingestão total diária para se ter o efeito desejado. Mas em relação ao marketing voltado a um produto feminino ou masculino é o contexto geral da indústria de suplementos, que é chamar a atenção do cliente para a compra. Sempre o que se pode confiar é em um estilo saudável, onde uma boa alimentação, bom treino, bom descanso e boa suplementação para que assim se tenha os resultados esperados.

Existe a proteína do soro do leite e de carne. Qual é a diferença entre elas? O uso de ambas é indicado para ambos os sexos?
Muda a fonte de extração e um pouco o quadro de aminoácidos, mas ambas tem um bom teor proteico e ajudam na recuperação muscular, no aumento ou prevenção de perda de massa magra entre outros funções estruturais que a proteína desempenha em nosso organismo.


Na hora da malhação o corpo do homem e da mulher responde de forma diferente à prática de exercício físico. Como escolher então o suplemento adequado para cada sexo? Independentemente do sexo, cada tipo de treino exerce uma resposta hormonal e metabólica diferente, mas não é igual mesmo sendo homem ou mulher, pois cada indivíduo traz características próprias, traz deficiências ou excessos nos parâmetros bioquímicos, traz deficiência ou excessos em relação à composição corporal e traz uma rotina de vida que difere muito entre os indivíduos. Quando avaliamos cada paciente é que escolhemos as melhores opções de suplementação, pois ciência não é “tiro no escuro” e requer dados para uma prescrição.

É comum o uso de hormônio do crescimento, como o GH, pelos homens. Existe alguma contra indicação? E as mulheres, podem usar? Quais são os efeitos desse hormônio em cada sexo? Hormônios são de cunho médico, pois este profissional é que verifica se os hormônio estão em quantidade e funcionalidade adequada, saindo do campo do nutricionista prescrever ou indicar hormônios. Todavia, o uso indiscriminado e em dosagens muito acima do fisiológico caracteriza uma conduta ilegal.

Fale um pouco sobre o ZMA e se o uso dele é indicado para a hipertrofia.
O ZMA é um suplemento desenvolvido para aumento de força, recuperação muscular, evitar cãibras, e traz uma promessa de aumento de testosterona em praticantes de atividade físicas e atletas. É uma fórmula mineral composta por vitamina B6, magnésio e zinco. Estudos hoje demonstram que o praticante de musculação, no qual treina em alta intensidade, tende a perder zinco e vitamina B6 durante a prática do exercício físico de alta intensidade. O magnésio é outro nutriente que além de ser escasso na maioria das pessoas, fica ainda mais carente aos praticantes de atividades físicas. Isso porque é um nutriente perdido com a atividade de força. Muito discutível são as efetividades reais e respaldo científico em todas essas afirmações que os fabricantes divulgam no marketing do produto, principalmente quando falamos em relação a respostas hormonais, que sempre é uma situação um pouco mais complexa do que ingerir uma cápsula e resolver o problema.


A creatina é também muito procurada. Qual é a melhor forma de ingerir a creatina? Ela deve ser usada isoladamente ou pode ser misturada com um suco, iogurte ou até mesmo com a whey? O efeito dela é diminuído ao ser misturada?
Pode ser misturada sim, mas de preferência com alimentos que tenham uma fácil digestibilidade. Diversos estudos afirmam que a combinação com carboidrato aumentam a absorção da creatina. Alguns estudos já fazem a junção com a proteína também. Tendo um contexto e sendo bem aplicada nas doses adequadas, pode ser misturada, sim.


Muitos são os suplementos no mercado: whey, BCAA, creatina, glutamina, carboidratos, arginina, etc. Muitas vezes as pessoas fazem uso desses suplementos como se fosse realmente um coquetel, mas sem indicação nutricional. Para uma pessoa que deseja obter hipertrofia, quanto mais suplemento, melhor?
Hoje estamos na era da informação isolada, da leitura individual de cada alimento e não da junção e estratégia nutricional de um dia inteiro. Nutrição passa longe de ser um alimento, passa mais longe ainda de ser um suplemento. Pessoas ingerem estratégias nutricionais adequadas e não um alimento ou um suplemento. Quando se entende esse contexto a prescrição passa a ter harmonia, especificidade, equilíbrio e atende cada indivíduo como um todo e não apenas na busca desenfreada por músculos e redução de gordura. Então a ótica do “quanto mais melhor” sempre será errada, o correto seria: “Quanto mais específico, melhor”.



Matéria publicada no site Conexão Penedo


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O que são fitoesteróis?



Grupo de substâncias encontradas em plantas e vegetais, e também na forma de suplemento alimentar, que auxiliam na redução dos níveis de colesterol.

Eles são conhecidos por auxiliarem na redução dos níveis de colesterol e por ajudarem na manutenção da saúde cardiovascular. Os fitoesteróis, cada vez mais, vêm ganhando espaço nos hábitos de quem prioriza a qualidade de vida, sempre aliado, é claro, à prática de exercícios físicos e adoção de hábitos saudáveis. Mas onde podemos encontrá-los e de que forma podem colaborar para a saúde e o bem estar dos indivíduos?

As principais fontes de fitoesteróis são os alimentos de origem vegetal, como por exemplo, óleos, nozes, castanhas, cereais, sementes, grãos, frutas, legumes e verduras. “Alguns alimentos, no entanto, contém quantidades maiores de fitoesteróis na sua composição, e apresentam o efeito benéfico de melhorar os níveis de colesterol no sangue, por competirem com ele no momento da absorção intestinal”, ressalta o gerente médico da unidade MIP Aché, Dr. Carlos Eduardo Travassos. Não se pode esquecer, sobretudo, que o individuo deve ser orientado a adotar uma dieta com redução de gorduras saturadas e de gorduras trans.

Como os fitoesteróis não são produzidos pelo organismo humano e, em uma dieta comum, são ingeridos apenas 100 a 400 mg da substância – o que está bem longe das recomendações diárias – o uso da suplementação surge como um importante meio de garantir seu consumo adequado, e assim, oferecer efeitos benéficos para a saúde. Mas qual seria então, a quantidade necessária do alimento funcional a ser consumida? “A partir de 1,3g de fitoesterol por dia, já é possível observar efeitos positivos. Por outro lado, doses acima de 2,0g por dia não conferem efeito adicional significativo, de forma que, tem-se recomendado o consumo diário de 1,3 a 2,0g de fitoesteróis por dia”, explica o médico.

Os resultados positivos, segundo estudos realizados sobre o alimento, começam a ser evidentes a partir da terceira semana de consumo de fitoesteróis. No caso da suplementação com Collestra, por exemplo, é possível ter a redução de 8% a 15% do colesterol LDL (indesejado), quando associado hábitos saudáveis como dieta balanceada, e a prática de atividade física. “Certamente, o estilo de vida, que engloba os hábitos alimentares e exercícios regulares, precisa ser seriamente considerado. Uma dieta saudável é a pedra angular da prevenção de doenças cardiovasculares. Por este motivo, nada melhor do que rever alguns conceitos, a fim de obter uma melhor qualidade de vida”, finaliza Dr. Carlos Eduardo.


FITOESTERÓIS: PASSO-A-PASSO NO ORGANISMO

Os fitoesteróis são componentes essenciais de membranas celulares e possuem estrutura química parecida com o colesterol, diferindo-se apenas pela presença de uma pequena variação em sua cadeia lateral . Eles atuam no organismo competindo com a absorção do colesterol pelas células do intestino. Com isso, grande parte do colesterol que seria absorvido acaba sendo eliminado pelas fezes, o que, consequentemente, leva à redução dos níveis de colesterol no sangue.


Uma observação importante é que, mesmo o fitoesterol que é captado pelas células intestinais, acaba sendo devolvido para o intestino, em vez de ser liberado no sangue. Por isso, como regra geral, também não há uma absorção significativa dessas substâncias. “No organismo, os efeitos mais importantes estão associados a uma dieta com baixo teor de gordura, ou seja, mesmo que seja iniciada a recomendação suplementar com fitoesteróis, as pessoas devem ser orientadas a manter uma dieta equilibrada e saudável”, orienta Dr. Carlos Eduardo.

Matéria publicada no site Maxpressnet


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segunda-feira, 29 de junho de 2015

90% dos brasileiros praticam esportes sem orientação profissional, diz relatório



Mais de 90% dos brasileiros que praticam atividades físicas o fazem sem acompanhamento profissional nem orientação de instrutores. As informações são do Diagnóstico Nacional do Esporte, divulgado pelo Ministério do Esporte.

Maiores percentuais foram registrados nas regiões Sul e Sudeste do País.

Pesquisa mostra que os locais públicos de prática esportiva não oferecem auxílio profissional para os atletas.

Mais de 90% dos brasileiros que praticam atividades físicas o fazem sem acompanhamento profissional nem orientação de instrutores. As informações são do Diagnóstico Nacional do Esporte, divulgado pelo Ministério do Esporte, e dizem respeito a dados coletados ao longo do ano de 2013.

Segundo a pesquisa, que entrevistou mais de 8,9 mil pessoas em todas as regiões do Brasil, o Sul e o Sudeste apresentam os maiores números de pessoas que praticam atividades físicas sem acompanhamento específico, com 82,9% e 82,4%, respectivamente. O Nordeste é a região com mais adeptos do auxílio específico, mas, mesmo assim, 66,9% da população se exercita sozinha.

O levantamento também aponta que os locais públicos de prática esportiva não oferecem auxílio profissional para os atletas, o que é especialmente verificado no Sul, onde o índice verificado foi de 80,5%, e no Sudeste (83,4%). Já o Norte registrou o menor contingente de pessoas que declararam não ter encontrado profissionais para auxiliar a prática em locais públicos (68,3%).

Ainda de acordo com o relatório do Ministério do Esporte, quase um terço dos brasileiros que praticam esportes o fazem em instalações esportivas pagas, como clubes, ginásios e academias, enquanto apenas 5,1% se exercitam em suas próprias casas ou condomínios.

Outro dado relevante diz respeito ao sedentarismo. Mais de 45% dos jovens entre 16 e 24 anos abandonaram as práticas esportivas. Somando esse dado aos índices referentes às outras faixas etárias, chega-se a um número assustador: quase 90% dos brasileiros não praticam atividades físicas regularmente no País.

Matéria publicada no site R7

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Artes marciais são apontadas como atividades perfeitas para quem já passou dos 50 anos




Nos dias atuais, com vilões como o sedentarismo, a obesidade, as disfunções alimentares e a depressão, as artes marciais, não só como atividade física, são cada vez mais importantes para quem deseja uma existência saudável, com corpo, alma e espírito em sintonia.

Filosofia de vida, elas garantem vitalidade e prevenção de doenças

Tomando ela própria como exemplo, a sensei Eni Fantini, de 80 anos, destaca o bem que a arte marcial pode fazer e trazer para a vida das pessoas

A ideia é assumir o papel de guerreiros em busca da saúde e do bem-estar. No século 21, com o turbilhão do cotidiano, o ritmo frenético e o estresse galopante, para ter qualidade de vida é preciso se transformar em verdadeiros samurais, comprometidos com a mente e o corpo sãos. Se, num primeiro momento, parece estranho, saiba que as artes marciais são apontadas como atividades perfeitas para quem já passou dos 50, 60 e até dos 70 anos… É isso mesmo! Kung fu, caratê, aikido, jiu-jítsu e tai chi chuan praticadas com o devido cuidado são garantia de vitalidade e prevenção de doenças.

Desenvolvidas originalmente como métodos de autodefesa, as artes marciais assumiram, ao longo da história, diversos papéis. Já não são treinamentos para guerreiros em conflitos. Hoje, são vistas (principalmente no mundo ocidental) como esporte, e praticadas por estética. Com tradição milenar, jamais perderam a essência da defesa pessoal e o enfoque na formação do ser humano. É uma filosofia de vida.

Nos dias atuais, com vilões como o sedentarismo, a obesidade, as disfunções alimentares e a depressão, as artes marciais, não só como atividade física, são cada vez mais importantes para quem deseja uma existência saudável, com corpo, alma e espírito em sintonia.

Do Rio de Janeiro, o sensei Naoyuki Hirakawa, graduado em vários estilos de caratê, muito respeitado no meio e não só no Brasil, diz que, “com várias direções e movimentação diferente o corpo fica equilibrado e desenvolvido. Não se escolhe lado numa luta. A arte marcial de verdade, diferentemente do esporte, é equilíbrio, não tem preferência por golpe”. Com seus 71 anos, cerca de 1,50m e não mais que 50 quilos, parece incrível, mas Naoyuki controla com facilidade pessoas com o dobro do seu peso. “As artes marciais são bem antigas. Então, para que treiná-las no mundo moderno? Metade da minha vida fui fanático. Com o tempo e a idade, entendi para que elas servem nos dias de hoje. No treinamento há confronto, mas antes do contato físico tem o mental. Sem isso seria apenas força bruta. Elas começaram junto com o pensamento budista, têm ligação com o budismo antigo e, por isso, é uma filosofia rica e profunda, que traz saúde. As artes marciais oferecem equilíbrio mental e proporcionam estabilidade emocional. Não dá para esquentar a cabeça à toa.”

Os benefícios chegam não só num corpo em forma, mas protegido (ou mais resistente) a doenças e com ganho extra de flexibilidade, elasticidade, agilidade. Enfim, tudo que fará diferença para melhorar o dia a dia. As artes marciais atuam tanto no lado físico quanto no psicológico. Na China, elas são usadas há séculos como exercícios para a saúde, respeitando a particularidade da idade. As lutas, cada uma com suas características, desenvolvem diversas aptidões físicas que os idosos precisam para ter qualidade de vida. Atuam na concentração e rapidez de raciocínio. Sem falar no desenvolvimento da disciplina, da socialização, do companheirismo, da autoconsciência e do lazer.

Mineira de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a sensei Eni de Oliveira Fantini, de 80, dá aulas de desenvolvimento de ki (ou ki aikido), que é a parte filosófica do aikido. Ela revela o bem que a arte marcial pode fazer e trazer para a vida das pessoas, tomando-a como exemplo. “Ela é o meu trabalho final na Terra, criar relacionamento com pessoas e grupos e, neste nível, ser respeitada na minha dignidade e ver o outro como igual. O ki aikido me dá essa oportunidade e o faz por meio do corpo e não só pelas palavras, mas pelo movimento conjunto, em dupla e com o grupo todo. O corpo aprende e nos proporciona a chance de nos sentirmos bem e enxergar o outro.”

Filosofia de vida

Com respeito aos ensinamentos passados, senseis destacam princípios, benefícios, valores e a contribuição das artes marciais na promoção do bem-estar físico e emocional do praticante


O sensei Naoyuki Hirakawa (de preto) usa o boken (bo – madeira e ken – espada), que representa as características de forma, peso e balanço de uma katana, a icônica espada samurai

O homem é corpo e mente. Uma atividade que proporcione bem-estar físico e emocional é o encontro perfeito para manter o equilíbrio. O aikido é a arte marcial adotada pelo sensei Alcino Lagares, de 67 anos, para caminhar nesta existência. São 31 anos de prática, 5º dan e um aprendizado sem fim. Ele conta que o aikido faz parte da sua vida, assim como a filosofia. Aos 6 anos, ele encontrou, num canto da casa do avô, o livro Manual de filosofia, de Theobaldo Miranda Santos. “Eu tinha muitas perguntas, me encontrava pensando neste mundo e, com receio de perguntar aos adultos, encontrei nesse livro muitas respostas, e mais perguntas. Aos 9, 10 anos, depois da missa de domingo, ia para a matinê, em Governador Valadares, e, antes de passar o filme, vi uma luta dos Gracie (família responsável pela difusão do jiu-jítsu no Brasil e idealizadora do estilo da arte marcial brasileira conhecido mundialmente). Fiquei impressionado. Comprei, por reembolso, um livro de defesa pessoal e comecei a fazer os movimentos em casa com uma cadeira, de acordo com os desenhos. Treinava sozinho.”


Aos 16 anos, Alcino passou no concurso para a Polícia Militar (hoje, é da reserva, tendo feito carreira de cadete a coronel), e foi onde teve contato real com a defesa pessoal. Apanhou muito antes de aprender e se tornar faixa preta de judô. Em 1969, ao assistir a uma apresentação de aikido no Rio de Janeiro, se deparou com o destino, que só se revelaria anos depois, em 1984, quando passou a treinar com um professor da colônia japonesa de Belo Horizonte. “Encontrei a identidade do que buscava quando criança, que é a proteção às pessoas. Nada tenho para ensinar, posso, sim, ajudar alguém a aprender. Faço isso com pessoas de todas as idades, por meio do aikido, arte marcial com a filosofia de proteção do ser humano, que entende que toda agressão parte de um indivíduo desequilibrado. O normal não é agredir o semelhante. O aikido não tem objetivo de derrotar, e, sim, fazer a pessoa perceber como está agredindo alguém. Nas palavras do fundador, se você derrota uma pessoa, será o vencedor, mas será invencível se derrotar você próprio, como a violência, ignorância, o preconceito. Nós existimos para viver em paz, de forma cooperativa.”

Sensei Alcino Lagares, de 67 anos, diz que o aikido não tem objetivo de derrotar, e, sim, fazer a pessoa perceber como está agredindo alguém.

EQUILÍBRIO

O caratê está enraizado na vida do sensei Naoyuki Hirakawa. Com conhecimento, ele alerta que a arte marcial de verdade é o equilíbrio. E todos podem fazer. Não importa se você tem 10 ou 60 anos, porque há um nível de acordo com cada idade e inúmeras técnicas. Naoyuki, que desenvolveu um estilo próprio chamado mugen ryu (ryu é escola ou estilo, e mugen significa evolução contínua, trata-se de um estilo fluido, leve, preciso e poderoso, que mescla mãos livres e espada), aos 71, dá aulas de kenjutsu (arte da espada), jojutsu (arte de bastões) e taijutsu (arte de mãos livres). Sábio, ele lembra que não é necessário sofrer para aprender. “O aprendizado tem de ser alegre e divertido. O sofrimento físico pode ser, mas o mental não. O espírito tem de ser leve.”


Já o sensei Alcino avisa que o aikido é o caminho da harmonia e vai além dos benefícios de uma atividade física, com aquecimento muscular, movimentos corporais, lições para aprender a cair sem machucar, ter flexibilidade, agilidade, técnicas para derrubar, imobilizar, uso de bastões e espadas. Há o exercício intelectual e o desenvolvimento de uma forma de energia interior, uma força do espírito que unifica mente e corpo. “Fazemos coisas pouco comuns, como alguém com o dobro do meu peso não conseguir me empurrar. Tudo por causa da projeção de energia. Por isso, dizemos que não ensinamos, mas ajudamos o outro a aprender, a se desenvolver, assim como a respirar pelo diafragma e diminuir a ansiedade, ficar mais tranquilo e ter equilíbrio emocional. O aikido nos dá tudo isso. Não é o ponto de chegada, mas o lugar para percorrer ao longo da vida.”

Não existe nenhum segmento da população que obtenha mais benefícios com a atividade física do que os idosos. A arte marcial promove, entre outros, força muscular e equilíbrio.

“A memória mais lúdica e remota que tenho da minha infância são as aulas de judô, que meu pai, faixa marrom e campeão mineiro dessa modalidade, tinha paciência e prazer em me treinar. Por meio dos seriados e filmes de artes marciais da década de 1980 conheci o kung fu. Dos 12 anos até agora, aos 42, pratico com o mestre Robson Antônio Lopes Pires. Hoje, percebo o quanto o kung fu é importante em minha vida. Perseverança, concentração, flexibilidade física e mental, compaixão, empatia e respeito ao próximo são os frutos que colhi. Recursos fundamentais que sempre utilizo na minha vida pessoal e profissional. Ouso dizer que até minhas escolhas profissionais sofreram influência da disciplina das artes marciais”, revela Cristiano Miranda, cardiologista do Hospital Lifecenter, que completa: “Minha paixão e engajamento começaram no fim da minha primeira aula com o mestre Robson. Ele pediu para que aquelas crianças se sentassem e nos ensinou a respirar em meditação. Antes de sair da sala, disse uma frase que define a pura essência das artes marciais, pautadas em filosofia edificante – ‘O céu manda água à terra, mesmo sabendo que a terra jamais lhe mandará flores’”.

Cristiano é um entusiasta das artes marciais e não vê problema em idosos adotá-las, desde que observem as opções e a saúde física para escolher a modalidade e o estilo. “É bom avaliar as condições cardiovasculares, osteomusculares, bem como outras doenças presentes. É importante ressaltar que, mesmo tendo alguma doença, raramente o idoso terá contraindicação à atividade física, desde que seja avaliado por um cardiologista ou um médico especialista em medicina esportiva, com a prescrição do exercício a ser realizado. É importante trabalhar de forma multidisciplinar com o fisioterapeuta e o educador físico, para a aplicação correta das atividades e de intensidades.”

Para o cardiologista Cristiano Miranda, os mais velhos são extremamente respeitados, acolhidos e venerados dentro dessas artes.

O cardiologista, que atende e acompanha atletas, lembra que as artes marciais para compreensão ocidental são definidas como práticas físicas e mentais com o objetivo de desenvolvimento da saúde física, mental e filosófica. “Além da defesa pessoal, é uma forma de forjar o caráter com autoconfiança, mantendo o respeito ao próximo. Praticada por crianças e jovens, deve ser estimulada para os idosos. Os mais velhos são extremamente respeitados, acolhidos e venerados dentro dessas artes, seja pela experiência de vida fora ou dentro das academias, seja pelo conhecimento das técnicas passadas de geração a geração.”

INDEPENDÊNCIA

O médico lembra que, para a Organização Mundial da Saúde (OMS), idoso é aquele acima de 60 anos. No Brasil, houve um aumento da população idosa de 280% em cinco décadas. “O processo de envelhecimento reduz drasticamente a massa, a força e a potência musculares, diminuindo a capacidade de execução das atividades da vida diária. Portanto, não existe nenhum segmento da população que obtenha mais benefícios com a atividade física do que os idosos. A arte marcial é uma excelente opção a ser estimulada. Ela promove flexibilidade, relaxamento, força muscular, equilíbrio e coordenação motora, condicionamento cardiorrespiratório, concentração, facilitando a possibilidade de ser mais independente para os afazeres diários, atividades ocupacionais e de recreação.”


Cristiano explica que, com o passar dos anos, as artérias vão perdendo a elasticidade, tornando-se mais rígidas. Essas modificações levam ao aumento da pressão arterial (60% mais frequente nos idosos), dificultando o trabalho do coração e facilitando o surgimento de doenças do sistema cardiovascular (DCV), como o infarto do coração, o acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame cerebral, e outros. Importantes instituições médicas, como American College of Sports Medicine e o American Heart Association, recomendam o treinamento de força muscular e de melhora do condicionamento aeróbico para idosos, devido aos seus comprovados benefícios osteomusculares, redução da pressão arterial, do colesterol, glicemia, triglicérides e com consequente redução das doenças cardiovasculares. “A arte marcial é uma atividade física que, além de promover exercícios de força muscular e condicionamento aeróbico, reduz esses fatores de riscos para as DCVs.”

De acordo com o cardiologista, os cuidados para começar nas artes marciais são os mesmos para todo idoso que queira iniciar qualquer atividade física. “Uma avaliação pré-participação esportiva, onde serão verificadas doenças pregressas e atuais, uso de medicamentos e das doenças musculoesqueléticas. Entre os exames complementares, o mais importante é o teste ergométrico. Assim, o médico prescreverá a atividade física segundo o condicionamento cardiorrespiratório, a força muscular e a flexibilidade.”

Cristiano diz que a arte marcial pode contribuir com a longevidade, uma vez que estimula os hábitos saudáveis, como a redução do estresse e o desenvolvimento de recursos mentais, levando à compaixão e à sabedoria. “Pesquisas indicam que a redução do estresse mental e a atividade física podem alterar a expressão de seu código genético, em especial a reconstrução dos telômeros, componente dos genes atribuídos à longevidade.”

Mantenha-se em movimento

Seja qual for a atividade física, será sempre bem-vinda em qualquer momento da vida. É o que diz o geriatra e gerontólogo Antonio Roberto Casarões, com mais de 40 anos de medicina. E a indicação é cada um optar por aquela que mais se adequar ao seu estilo. “Não é a pessoa que se adapta ao exercício. O ideal é fazer o que tem aptidão, condição, interesse e prazer”, ensina.

O médico alerta que as contraindicações vão depender da proposta de cada atividade. “Até uma simples caminhada pode ser contraindicada se a pessoa tiver, por exemplo, desgaste de articulação. Nesse caso, a caminhada passa a ser uma agressão. Ou quem tem um processo de desgaste de artrose no joelho, o melhor é procurar uma atividade aquática, por causa do baixo impacto.”

Geriatra e gerontólogo, Antonio Roberto Casarões defende a adoção das artes marciais como um modo de vida (Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)

Geriatra e gerontólogo, Antonio Roberto Casarões defende a adoção das artes marciais como um modo de vida

O geriatra enfatiza que, “se a pessoa reúne interesse e aptidão física por um tipo de arte marcial, não vejo nenhum inconveniente. Aliás, pelo contrário. Os benefícios são muitos e não só como atividade física, mas fará bem para a respiração, bem-estar, flexibilidade, postura, equilíbrio e contribuirá até com a memória. As artes marciais podem ser adotadas como um modo de vida”.


Como para qualquer exercício ou prática esportiva, independentemente da idade, toda pessoa precisa passar por uma avaliação médica antes de começar a se exercitar. Antonio Roberto ensina que “o objetivo não é nos tornarmos atletas, mas nos mantermos em movimento, capazes, sem limitações e com autonomia”.

Evolução e flexibilidade

O professor Rômulo Lagares, dono da BuTokuDen Aikido, explica que, de forma geral, podemos entender as artes marciais como sendo flexíveis ou duras, variando de intensidade entre um extremo e outro. “Dentro de cada estilo, podemos ver que existirá uma evolução em direção à flexibilidade. Analogia interessante é observarmos a fluidez e a flexibilidade como características da vida saudável, seja de plantas ou pessoas, enquanto algo seco, duro e quebradiço nos remeta a algo definhando e morrendo. Os estilos mais duros não preservam a saúde, a não ser que o praticante supere essa condição e evolua em direção à flexibilidade”. Abaixo, ele define algumas delas:


» Caratê: normalmente, estilo duro, em linha, com golpes de pancada, principalmente, utilizando as pontas do corpo (pés, mãos, cotovelos, joelhos etc.).

» Aikido: arte marcial no sentido clássico, porque não foi transformada em esporte de competição. Seu fundador, Morihei Ueshiba, foi contemporâneo de Jigoro Kano (fundador da arte marcial judô). É o extremo da flexibilidade das artes marciais japonesas, fisicamente baseada em movimentos circulares, o que torna a prática leve e saudável. É a filosofia de preservação da dignidade humana transformada em gestos. Treina-se por meio da cooperação. Física e estrategicamente, sua especialidade é harmonizar conflitos e, esteticamente, é flexível, fluida, circular, com projeções, rolamentos e imobilizações além de desenvolver a consciência corporal.

» Jiu-jítsu: termo genérico para designar todas as artes marciais japonesas sem armas. Posteriormente, foi adotado como nome do esporte brasileiro, criado a partir das técnicas japonesas, pela família Gracie. Jiu “suave”, Jítsu, “arte”. Hoje, é uma luta flexível, sem pancadas, agarrada e especializada no “chão”, cujas características são alavancas, para forçar as articulações, imobilizar e estrangular.

» Kung fu: termo contemporâneo para designar o antigo boxe chinês. Registro formal mais antigo de artes marciais da história. Ao longo dos anos, ele se diversificou e desdobrou em incontáveis formas e estilos. A princípio, seria um estilo duro, em linha, com pancadas aplicadas com as extremidades do corpo contra os pontos vulneráveis do oponente. Mas há estilos bem flexíveis.
» Tai chi chuan: tido por muitos como uma evolução do kung fu, é elegante, leve e flexível. Sem aplicabilidade prática em combate, é uma atividade muito saudável para o corpo e para a mente. Para praticantes experientes em estilos mais objetivos durante a juventude, o tai chi chuan conferirá grande poder. Nesse sentido, é dito se tratar do ápice das artes marciais chinesas.

Aprendizado constante

Ao pensar nas artes marciais, muitas vezes, a força física é a primeira ideia. Mas há qualidades mais importantes, como a energia e seus princípios. O desenvolvimento de ki (parte filosófica do aikido) é treinado por meio de movimentos práticos, semelhantes ao aikido, mas sem atacar e defender. Mais leve. É o desenvolvimento de uma técnica de não conflito consigo mesmo. Aos 51, a pedagoga e professora aposentada, dona de casa e mãe Eni de Oliveira Fantini procurou outra atividade para realizar na vida. Formou-se em artes plásticas pela Guignard, mas sabia que não era seu caminho, pois buscava um lugar com menos competição. “Precisava de algo físico, com movimento. Experimentei ioga e tai-chi-chuan, até chegar ao ki aikido e ao desenvolvimento de ki, onde me encontrei e não saí mais.”


De aluna, Eni Fantini chegou a sensei e foi até presidente da sociedade, agora extinta. Hoje, aos 80, ainda dá aulas e segue a lição que recebeu de um de seus mestres. “Se tem limites físicos, como artrose e dor no joelho, nada disso é empecilho para continuar, porque há outras práticas para ensinar e fazer, como respiração, meditação e os movimentos em pé.” Assim, ela segue no caminho onde se encontrou. Coordenar mente e corpo e melhorar a qualidade de vida não só sua, mas do outro, em parceria.

LIÇÕES

A sensei explica que a beleza e os benefícios do desenvolvimento de ki estão na forma de praticar. “Nós o fazemos sempre com o outro, dentro de um relacionamento, um aprendizado constante de como lidar com as pessoas.” Eni acredita na força da vida e, para quem se assusta com as artes marciais, quem tem medo das quedas e rolamentos, de não dar conta, avisa que é preciso encontrar um mestre que tenha cuidado, respeito e saiba lidar com as inseguranças.


Com seis filhos, 11 netos e superativa, a sensei Eni enfatiza que, entre tantas lições que aprendeu e continua a aprender com o desenvolvimento de ki (ou ki aikido) e com o aikido, uma das principais é que “cada um é responsável pela sua própria segurança e pela segurança do colega. Se for dar um golpe e o colega não sair do lugar, é preciso ser capaz de atacar e parar o ataque”.

Todo o amor e respeito que Eni tem pelas artes marciais, ela traduz num ditado que sempre fala para seus alunos e agora compartilha com todos: “Se você for para seu centro, vai encontrar tempo livre, mesmo estando ocupado”.

Matéria publicada no site Uai

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Passar muito tempo sentado pode causar ansiedade



Um estudo do Centro para a Atividade Física e Nutrição da Universidade de Deakin, em Vitória, na Austrália, sugere que estar muito tempo sentado pode causar ansiedade.

Um estudo sugere que as pessoas que passam muito tempo do seu dia sentadas têm mais tendência para se sentirem ansiosas.

Gosta muito de ficar no sofá? Saiba que esse hábito pode estar a deixá-lo mais triste e ansioso. Um estudo do Centro para a Atividade Física e Nutrição da Universidade de Deakin, em Vitória, na Austrália, sugere que estar muito tempo sentado pode causar ansiedade.

Ainda assim, os investigadores dizem que este estudo sugere essa relação mas não a consegue provar. Até porque, como sugere a Health, as pessoas mais ansiosas podem mesmo querer ter uma vida mais sedentária, daí a relação.

A investigadora principal deste estudo, Megan Teychenne, explica que é possível que passar muito tempo ‘em baixo’ e sem atividade afete a saúde mental.

A ansiedade pode ainda ter como causa indireta passar muitas horas na internet ou a ver televisão. Uma causa mais direta, como explica a investigadora, pode ser os jogos de vídeo porque estimulam constantemente o sistema nervoso.

Megan Teychenne que é importante estudar a relação entre passar muito tempo sentado e a ansiedade. “Sabemos que a ansiedade é uma doença séria”.

“Com o crescente número de pessoas que passam longos períodos do dia em frente ao computador, à televisão e ao smartphone, é importante conseguirmos determinar se o tempo que passam sentadas, de facto, pode levar a um maior risco de sofrer de ansiedade”, sublinha.

Este estudo foi publicado na revista científica BMC Public Health e baseou-se em nove estudos internacionais que, como apuraram, verificaram uma relação entre o tempo que os indivíduos estudados passavam sentados e a ansiedade.

Matéria publicada no site Notícia ao minuto

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sexta-feira, 26 de junho de 2015

INSCRIÇÕES ABERTAS !!! - CURSO DE PILATES NAS PATOLOGIAS DA COLUNA VERTEBRAL - JOINVILLE/SC



INSCRIÇÕES ABERTAS !!!


 
 
CARGA HORÁRIA: 24 horas /Mec

Estudos on line – Acesso a Videolivraria

Pré-requisitos:
Instrutores de Pilates - com formação completa (solo e aparelhos).
CARGA HORÁRIA: 30 horas /Mec

Estudos on line – Acesso a Videolivraria

Objetivo:
Possibilitar que instrutores de Pilates aprofundem e aperfeiçoem seus estudos na Reabilitação e treinamento NAS PATOLOGIAS, DESVIOS E DORES CRÔNICAS DA COLUNA ABORDADAS PELO MÉTODO PILATES. Serão utilizados exercícios Pilates no realizados no Reformer, Cadillac, Chair, Rolo de Feldenkrais, Bola e Magic Circle e disco de rotação.

Conteúdo:

1- Principais DESVIOS E PATOLOGIAS da Coluna Vertebral
HIPERLORDOSE
CIFOSE
ESCOLIOSE
DISCOPATIA DEGENERATIVA
HERNIAS DE DISCO
ESPONDILOLISTESE
ESPONDILOLISE
CIFOSE JUVENIL
OSTEOARTROSE
SINDROME FACETARIA
ESTENOSE FORAMINAL
ESTENOSE CANAL VERTEBRAL
ARTRITE REUMATOIDE
OSTEOPOROSE
2- Biomecânica e Cinesiologia
3- Avaliação da Postura Estática e Dinâmica.
4- Avaliação do Core.
5- Exercícios de Estabilização Estático-Dinâmica, Dissociação e Mobilização.
no Reformer, Cadillac, Chair, Rolo de Feldenkrais e Magic Circle.
6- Como evoluir e acompanhar o treinamento e a reabilitação.
7- Discussão de casos clínicos


Corpo Docente:
Dr. Joel Steinman - e equipe do TAO PILATES

Médico com mais de 35 Anos de experiência clinica
Surfista há 35 anos
Especialista em Medicina Esportiva - Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte Especialista em Acupuntura e Manipulação Vertebral (quiropraxia) na China pela Academia de Medicina Tradicional Chinesa de Beijing- China - Membro do Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura
Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatra
Mestre em Saúde pela Universidade de Paris
Membro do Pilates METHOD ALIANCE
Pós graduação em Posturologia
Cursou programas de formação na Austrália
Criador do TAO PILATES, voltado a reabilitação e reestruturação do movimento
Membro da Sociedade Brasileira de Medicina Física e de Reabilitação
Diretor Médico do Campeonato Mundial de Surf – WCT Brasil
Diretor Tao Pilates Instituto de Acupuntura e Medicina do Esporte
Autor do livro Surfing and Health (Meyers&Meyers)
Autor do livro Surf e Saúde


Informações:
TAO PILATES® INSTITUTO DE MEDICINA EXERCÍCIO E DO ESPORTE
Fone / FAX: 048-3228-9898
WWW.TAOPILATES.COM.BR
secretaria@taopilates.com.br




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A mentira sobre o gasto calórico: nenhuma aula queima 900kcal/h



É muito comum encontrarmos textos de divulgação e apelos chamativos para algumas modalidades valorizando o quanto certa atividade seria capaz de promover em termos de gasto de calorias. Este raciocínio parte de um pressuposto errado de que quanto mais calorias a atividade exigir, mais calorias serão gastas na sua execução.

Propagandas de academias e equipamentos de ginástica consideram uma intensidade que só seria possível a atletas profissionais, nunca amadores.

É muito comum encontrarmos textos de divulgação e apelos chamativos para algumas modalidades valorizando o quanto certa atividade seria capaz de promover em termos de gasto de calorias. Este raciocínio parte de um pressuposto errado de que quanto mais calorias a atividade exigir, mais calorias serão gastas na sua execução.

É muito comum o apelo de uma aula de uma atividade que esteja em moda promover o gasto de por exemplo 900kcal. Este valor está muito acima do que um indivíduo, que não seja atleta altamente treinado, poderia gastar em uma aula ou um treino.

O raciocínio correto a este respeito tem como ponto de partida a aptidão física de cada indivíduo. Em outras palavras, o gasto de calorias que pode ser despendido em uma sessão de atividade física, depende da competência do “motor metabólico” de cada um.

O gasto de energia ou produção calórica de uma atividade física está na razão direta do consumo de oxigênio para combustão dos substratos energéticos. Este consumo de oxigênio é limitado pela capacidade cardiorrespiratória ou seja, pela aptidão aeróbica.

Um indivíduo comum, com o perfil de um jovem iniciante em um programa de exercícios, nunca teria aptidão física para manter uma atividade com um consumo de oxigênio acima de 1,8 litros por minuto por mais de 30 minutos. Cada litro de oxigênio consumido produz cerca de 5kcal, portanto o gasto de calorias tolerado por este indivíduo seria de até 9kcal por minuto. Se ele tiver determinação de tolerar 40 minutos ininterruptos de atividade vai conseguir um gasto calórico de 360kcal!

Para gastar 900kcal em uma hora de atividade ele teria que ter a capacidade de manter um consumo de oxigênio de 3 litros por minuto. Isto significa que ele teria que aumentar em 66% sua aptidão aeróbica. Os apelos de modalidades, ou mesmo de aparelhos de ginástica que tentam seduzir principalmente os iniciantes em programas de exercícios com propostas capazes de queimar centenas de calorias são, na grande maioria das vezes, absolutamente enganosos.

Não seria impossível montar uma hora de atividade com o efeito potencial de queimar 800 ou 1000kcal. Também não seria impossível utilizar um aparelho de ginástica que promova tamanho gasto calórico. Bastaria, por exemplo fazer o indivíduo correr numa esteira a 15 Km/h – o que dá um pace de 4min/km- continuamente durante 60 minutos. O impossível será um indivíduo comum ter tolerância e aptidão física para tolerar tamanha demanda metabólica.

Por Turíbio Barros
Matéria publicada no site Eu Atleta

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A importância da avaliação médica para atividade física



Entrar em forma e manter a saúde em dia é um desejo de grande parte dos brasileiros.  Mas antes de dar o pontapé inicial na atividade física que conta com mais de 6 milhões de adeptos no Brasil, é necessário passar por uma Avaliação Clínica de Pré-Participação (APP).

“Nessa avaliação, o médico vai solicitar exames de acordo com a idade para verificar a possibilidade de presença de doenças e com a intensidade da atividade, variando desde lazer, passando por amador até profissional”, explica o médico cardiologista Luiz Augusto Lavalle, do Hospital São Vicente – FUNEF, de Curitiba (PR).

Nos casos mais simples, além da avaliação clínica inicial, são realizados eletrocardiograma, hemograma completo, glicemia de jejum, ureia e creatinina, lipidograma completo e ácido úrico. “Hepatograma (TGO, TGP, gama-GT, bilirrubinas, TAP/INR), exame de urina e exame parasitológico de fezes completam a lista”, detalha o especialista.

Já os exames funcionais, como o teste de esforço, ecocardiograma de estresse e cintilografia, são indicados para atletas ou pessoas com mais de 60 anos de idade. “Fora desse quadro, a necessidade de exames funcionais vai depender dos resultados da APP. Se houver alguma normalidade nestes exames, pode-se resultar em outros tipos de exames cardiológicos e não cardiológicos”, lembra Lavalle.

Atestado liberatório

O cardiologista salienta que ao final da avaliação o médico terá de fornecer ao paciente um atestado de aptidão ou liberatório para as corridas. Neste atestado, deverá constar o tipo de esporte para o qual a pessoa está apta de acordo com uma classificação específica que leva em conta a estática e a dinâmica da modalidade. “Não há nada que substitua a avaliação clínica inicial”, completa.

Exames obrigatórios na Avaliação Médica Clínica de Pré-Participação (APP):

· Eletrocardiograma;
· Hemograma completo;
· Glicemia de jejum, ureia e creatinina;
· Lipidograma completo;
· Ácido úrico;
· Hepatograma (TGO, TGP, gama-GT, bilirrubinas, TAP/INR);
· Exame de urina;
· Exame parasitológico de fezes.


Exames obrigatórios para pessoas acima de 60 anos ou atletas:

· Teste de esforço;
· Ecocardiograma de estresse;
· Cintilografia.


Matéria publicada no site Bonde

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45,9% dos brasileiros não praticam atividade física, aponta pesquisa



A relação entre o brasileiro e a prática esportiva foi apresentada pelo ministro do Esporte, George Hilton. Iniciativa inédita no país, a pesquisa Diagnóstico Nacional do Esporte (Diesporte) mostra que 45,9% da população brasileira é sedentária, o que representa 67 milhões de pessoas em todo o país, sendo que o índice de sedentarismo entre as mulheres é maior do que o dos homens, com 50,4% contra 41,2%.

“A partir de agora poderemos mensurar qual é a importância do esporte na formação do cidadão”, disse George Hilton, ao acrescentar que o objetivo do Ministério do Esporte é incluir a prática esportiva no cotidiano da população.

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o indivíduo ativo regular é aquele que pratica alguma atividade física pelo menos três vezes por semana, em seu tempo livre, com duração mínima de 30 minutos. No Brasil, o Diesporte aponta que a população mais jovem é a que mais pratica atividade física.

Nas faixas entre 15 e 19 anos, os declarados sedentários são 32,7%. Já na faixa 20 a 24 anos o número sobe para 38,1%. A partir daí, a taxa de sedentarismo ultrapassa os 40% e vai crescendo continuamente até atingir 64,4% dos brasileiros entre 65 e 74 anos.

“Os números dão uma noção da relação entre os brasileiros e a prática esportiva. Isso nunca teve no país. Quero aproveitar o momento dos grandes eventos para deixar uma marca”, frisou Hilton. O perfil do praticante de esporte e atividade física aponta que 25,6% das pessoas praticam algum esporte, como futebol ou vôlei, e 28,5% contam com atividade física no seu cotidiano, seja caminhada, corrida ou academia. Segundo o ministro, os dados constatam que temos que ter menos sedentarismo e mais saúde.

Como parte do legado dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio de Janeiro de 2016, o objetivo é incluir o esporte e a atividade física no cotidiano e torná-los parte da formação integral da população. “A Olimpíada será o ponto de partida, porque vamos criar uma Rede Nacional de Treinamento. Não incentivaremos somente atletas de alto rendimento, mas a iniciação esportiva nas cidades do interior do país. O Sistema Nacional vai nos ajudar na administração e na gestão dos equipamentos que irão proporcionar a interiorização do esporte brasileiro”, disse Hilton.

Esporte

O futebol é o esporte favorito dos brasileiros, sendo praticado por 76,6% das pessoas que fazem atividade física. Em seguida, aparecem: vôlei (21,4%), academia (4,5%) e corrida (3,8%). “O futebol é o que domina e é a maior referência dos brasileiros. Isso é um indicativo de que nós temos que despertar, por meio das Olimpíadas, o legado imaterial para fazer com que as crianças queiram praticar outras modalidades”, analisou o ministro.

Raio-X

Executado entre 2010 e 2014, o Diesporte é a mais abrangente sondagem sobre esporte já feita no país. A pesquisa também reuniu dados sobre financiamento, legislação e infraestrutura esportiva do Brasil. Realizada pelo Instituto Visão, a pesquisa contou com a participação de pesquisadores das Universidades Federais do Rio Grande do Sul, do Rio de Janeiro, de Goiás, do Amazonas, de Sergipe e da Bahia, que ajudou na execução do diagnóstico.

Matéria publicada no site Correio de Uberlândia

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