sexta-feira, 22 de maio de 2015

Genes têm influência na predisposição a lesões e no tempo de recuperação



Dados epidemiológicos demonstram a existência de diferenças interindividuais na severidade e na frequência com que lesões ocorrem. Fatores ambientais e genéticos possuem um importante papel na predisposição à ocorrência dessas lesões.


Um jovem está se preparando há algum tempo para uma série de maratonas e lesiona seu tendão de Aquiles. Os médicos sinalizam a necessidade de um tempo de recuperação. O processo acaba sendo mais lento do que o esperado e, após a segunda maratona, o jovem sente novamente a lesão.

O tendão de Aquiles conecta os músculos da panturrilha ao osso do calcanhar. O termo tendinopatia descreve uma inflamação ou pequenas rupturas no tendão. Pode ser crônica ou aguda e ocorre em decorrência de movimentos repetitivos durante alguma atividade ocupacional ou durante atividades esportivas. Atletas que tensionam o tendão de Aquiles têm maior probabilidade em desenvolver tendinopatia.

Dados epidemiológicos demonstram a existência de diferenças interindividuais na severidade e na frequência com que essas lesões ocorrem. Fatores ambientais e genéticos possuem um importante papel na predisposição à ocorrência dessas lesões.

Um polimorfismo de nucleotídeos único (SNP), é uma variação genética que ocorre na sequência do DNA. Essas alterações podem ocorrer em regiões do genoma que codificam genes ou em regiões reguladoras e podem afetar a resposta individual a diversos fatores, inclusive à propensão a lesões e o tempo de recuperação. SNPs em genes relacionados à biologia dos músculos, tendões e ligamentos têm sido relacionados com o aumento da gravidade e da predisposição à ocorrência de lesões.

Um SNP  localizado no gene MMP3 apresenta essa característica. As metaloproteinases de matriz são as principais responsáveis pela degradação e remodelação da matriz extracelular. As variações nesse gene podem alterar o bom funcionamento de tendões e ligamentos.

Estudos demonstram que indivíduos com o genótipo variante do SNP no gene MMP3 são mais vulneráveis a lesões. O risco só dessa variante foi 2,5 vezes maior. Outros estudos continuam a ser realizados para determinarmos outros genes que possam contribuir para esse risco.

Cada vez mais o acompanhamento de atletas passa a ser individualizado e, no caso do maratonista, o tratamento e a recuperação da sua lesão devem ser diferenciados, levando em consideração que ele possui uma genética que agrava ainda mais o seu quadro.



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