Mas e se você está se preparando para uma corrida importante e não pode perder o treino? O que fazer? Você, realmente, deve correr resfriado? Segundo pesquisas da Ball State University, de Indiana, EUA, os sintomas comuns ao resfriado podem ajudar o sistema imunológico, estimulando-o a agir melhor, e, assim, ativando as defesas do corpo contra doenças. É isso, aliás, que sustenta Thomas Weidner, diretor do Laboratório em Pesquisa e Educação sobre Treinamentos Atléticos da instituição. Para ele, exercícios físicos estimulam o sistema imunológico, o que faz com que as atividades físicas moderadas sejam vistas como uma forma de prevenir doenças como resfriados.
Seu grupo de estudos analisou 50 pessoas que foram inoculados com o rinovírus (principal tipo de vírus associado a resfriados e constipações) e, depois, divididos em dois grupos. 25 deles correram, subiram escadas e pedalaram por 40 minutos ininterruptos a uma taxa de 70% de sua FC Máx. (frequência cardíaca máxima) todos os dias. Os 25 restantes foram instruídos a permanecer sedentários, restringindo seus exercícios a caminhadas até o trabalho ou local de estudos.
O grupo que se exercitou se sentiu melhor após os exercícios, mas nenhum dos dois grupos teve os sintomas piorados após o período da pesquisa. É claro que ninguém se sente bem quando está resfriado, principalmente, quando tem sintomas na cabeça. Porém, a pesquisa mostrou que as pessoas mesmo assim podem se exercitar.
Mas o cientista adverte que a decisão de se exercitar deve se basear no local dos sintomas do resfriado. Exercícios leves a moderados são liberados e até indicados para pessoas com sintomas de resfriado localizados do pescoço para cima. Do contrário, se os sintomas também incluem os pulmões e o resto do corpo, o exercício não é recomendado.
Cautela na corrida
Uma recomendação geral aos corredores: não há necessariamente correlação entre resfriados e corrida. O exercício pode predispor a uma infecção respiratória se houver uma combinação como, por exemplo, muito exercício, má alimentação e pouco repouso. A infecção pode ser favorecida, ainda, por condições climáticas adversas e alta intensidade de treino.
Para quem não é atleta de alto rendimento e pratica atividade física com o foco na saúde, o melhor é esperar a infecção ser curada para retornar à rotina de exercícios. A garantia é de uma recuperação mais rápida e de treinos mais produtivos.
(Fontes: Thomas Weidner, diretor do Laboratório em Pesquisa e Educação sobre Treinamentos Atléticos da Ball State University, Indiana (EUA), José Kawazoe Lazzoli, médico do esporte e membro da SBMEE (Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte), Luiz Augusto Fonseca, imunologista e clínico geral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo)
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