A avaliação detectará “se o atleta tem desequilíbrios, alterações musculares que vão implicar com o exercício, pode prevenir lesões que ele possa eventualmente desenvolver com a atividade que vai ter. O exame é uma oportunidade para ver se está bem.
João resolveu começar a caminhar. Quando o cruzámos na Clínica de Gondomar, contou-nos que conquistara quatro quilómetros numa marcha de montanha no fim de semana anterior. E que lhe custara horrores. João tem excesso de peso, mais de 40 anos e a intenção assumida de começar a mexer-se. Acompanhámos o seu exame médico-desportivo na Clínica de Gondomar, cujos técnicos o mandaram parar na prova de esforço e marcar consulta de cardiologia.
“O que aconteceu com este paciente só vêm realçar a importância do exame de medicina desportiva”, explicou-nos Joana Rodrigues Sousa, licenciada em Educação Física, Saúde e Desporto e coordenadora do departamento de Medicina do Exercício da Clínica de Gondomar. E se João descobriu uma inconformidade que não esperava (uma hipertensão pronunciada), muitas pessoas que decidem fazer exercício poderão também descobrir. E, claro, adaptar o exercício.
“O exame médico-desportivo é obrigatório por lei, faz-se em praticamente todo o mundo e tem como objetivo verificar se o atleta tem condições para a prática da modalidade” que pretende, explicou-nos José Ramos, médico especialista em Medicina Desportiva e ligado a clubes e federações. A avaliação detetará “se o atleta tem desequilíbrios, alterações musculares que vão implicar com o exercício, pode prevenir lesões que ele possa eventualmente desenvolver com a atividade que vai ter. O exame é uma oportunidade para ver se está bem”.
O exame médico-desportivo inclui uma consulta de medicina do desporto e um eletrocardiograma. “De forma inequívoca, este é para toda a gente que pretende praticar desporto”, diz o cardiologia João Coutinho. Só revelando alguma anomalia é que o atleta é encaminhado para o ecocardiograma, que “permite com um grau de segurança muito elevado excluir ou diagnosticar duas das grandes causas associadas à morte súbita no desporto”, explica. João Coutinho aproveita para desmistificar a ideia da prova de esforço: “Não tem lugar na abordagem inicial. Mas se um indivíduo vai começar a atividade física para lá dos 35 anos, aí já será razoável fazer prova de esforço para diagnosticar eventuais problemas antes que eles ocorram”. Isto dependendo naturalmente do tipo de desporto.
Para lá destes procedimentos mais esperados, um aprofundamento do estudo de um atleta pode muito provavelmente passar pela… medicina dentária. “Há certas lesões que podem surgir no desportista e cuja origem está muitos vezes numa boca que não esteja em muito bom estado, com bastantes infeções, associadas a alguns dentes. Começa a ter patologias, inflamação, tendinites, esse tipo de lesões. Há uma série de problemas da zona cervical que têm influência na postura e para um atleta são bastante importantes. E quando se vai a ver a origem está muitas vezes na boca”, explica-nos a médica dentista Inês Castro.
Ivete Carneiro
Matéria publicada no site Running
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