De acordo com o geneticista James Neel, em trabalho científico publicado alguns anos atrás, existe uma hipótese que parece contribuir para um entendimento bastante lógico do quadro atual. Ele definiu o conceito do “gene da economia”, segundo o qual um processo de seleção natural fazia nossos ancestrais acumularem gordura mais rapidamente durante períodos de alimentação farta e sobreviverem melhor em períodos de escassez ou quando expostos a predadores.
A obesidade é o resultado da manutenção da alta ingestão calórica associada à pouca ou nenhuma prática de atividade física, combinação cada vez mais exacerbada pelos confortos da vida moderna. Ela representa uma verdadeira epidemia que continua a ser um problema de saúde pública em todo o mundo.
Países que até pouco tempo atrás pareciam estar isentos deste problema, por manterem hábitos de vida mais saudáveis, também sofrem com aumentos significativos de sobrepeso e obesidade, detectados em levantamentos epidemiológicos recentes. Um exemplo deste fato é a França, país tido como exemplo de hábitos de vida saudáveis no qual foram comprovados aumentos expressivos dos índices de sobrepeso.
De acordo com o geneticista James Neel, em trabalho científico publicado alguns anos atrás, existe uma hipótese que parece contribuir para um entendimento bastante lógico do quadro atual. Ele definiu o conceito do “gene da economia”, segundo o qual um processo de seleção natural fazia nossos ancestrais acumularem gordura mais rapidamente durante períodos de alimentação farta e sobreviverem melhor em períodos de escassez ou quando expostos a predadores.
Assim, este gene conferia uma vantagem de sobrevivência aos nossos ancestrais “caçadores”. Entretanto, esta adaptação genética acabou sendo tremendamente prejudicial à sociedade moderna, na qual a alimentação é abundante e não existe mais a necessidade de buscar o alimento ativamente. A demanda por atividade física é cada vez menor, como consequência da disponibilização de recursos automatizados. Progressivamente, eles vão substituindo atividades que até então exigiam um mínimo de gasto calórico.
A conclusão é que a evolução genética, neste caso, representa um prejuízo que requer uma mudança de hábitos, com o resgate de uma maior quantidade de atividade física habitual, tanto através de exercícios físicos formais como na reação aos confortos da vida moderna.
Matéria publicada no site Portal AZ
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