terça-feira, 21 de junho de 2016

Você sabe o que é consciência gerontológica?



Hoje não é incomum trabalharmos 5, 10 anos com nossos clientes, mas será que estamos atentos às mudanças que o avanço da idade traz?

O Brasil será, em poucas décadas, um dos países com o maior número de idosos do mundo.
Em 2050, nada menos que 64 milhões (30% da população) de brasileiros estarão com 60 anos ou mais. Hoje são 25 milhões (12% da população) e a expectativa de vida saltará de 75 para 81 anos.
O grande desafio é o desejo dessas pessoas de continuarem independentes e com autonomia e eu tenho certeza que isso não é nenhuma novidade, certo?

Agora o que muitas vezes parece óbvio pode, em certas ocasiões, passar despercebido e nos surpreender. O envelhecimento não aparece de repente, ele acontece ao longo dos anos e precisamos ficar atentos a esses sinais, como por exemplo: quantas vezes escutamos a frase “caí de maduro” e achamos normal ou até damos uma risadinha? A pergunta é: o que podemos fazer para que essas pessoas continuem independentes e autônomas?

Hoje não é incomum trabalharmos 5, 10 anos com nossos clientes, mas será que estamos atentos às mudanças que o avanço da idade traz?

Nesse ponto que a frase consciência gerontológica chama a atenção: precisamos ficar atentos, nos tornando investigadores desse processo para antecipar os acontecimentos com medidas preventivas. Mas para isso temos que ter visão global e sermos interessados no dia a dia dos nossos clientes e sempre se perguntar: o que mais eu posso fazer?

Esta consciência pode se desenvolver de diversas formas. Podemos começar nos interessando de verdade em conhecer o contexto em que o nosso cliente vive, quais são seus sonhos e o que devem fazer no seu dia-a-dia para continuar sendo independentes e realizando suas tarefas.
De posse desse conhecimento, devemos elaborar estratégias individualizadas que ajudarão essas pessoas a seguirem com seus planos de vida.

Um dos grandes erros cometidos pelos profissionais que atendem essa faixa etária é impor nosso plano de exercícios ou algo previamente planejado e engessado para todos. Quem conduz o objetivo do treinamento é o cliente; nosso conhecimento entra no momento em que adaptamos os desejos da pessoa à conduta necessária. Exemplo: um cliente que procura seu serviço tem 70 anos e deseja continuar jogando tênis. O que você pode fazer para que ele se sinta realizado? O olhar se torna diferente quando quem o procura é uma mulher de 70 anos que sente dor lombar e que ajudar a sua filha a cuidar dos netos. Somos muito mais do que somente professores de educação física – nós tornamos possível o desejo dos nossos clientes de continuarem participativos e incluídos na sociedade.

Vejo uma grande oportunidade para os atendimentos como personal trainer para esse público, pois esse profissional tem a chance de fazer um acompanhamento personalizado. Com isso, ele tem a possibilidade de identificar pequenas mudanças – tanto físicas quanto de história da pessoa – e de fazer pequenas intervenções no decorrer dos atendimentos. Mas, para que isso aconteça, esse profissional precisa saber mais a respeito do processo de envelhecimento – não só no contexto físico, como também no contexto emocional, que pode muitas vezes afetar o desempenho físico. 

Com esse público, o atendimento começa no aperto de mão, passa por questionamentos sobre os medicamentos que a pessoa está fazendo uso ou se aconteceu algo atípico que vale a pena ser compartilhado. Pequenos acontecimentos podem resultar, por exemplo, em alterações na pressão arterial ou na estabilidade.

Diante do que foi apresentado, a frase “entender para atender” deve ser a base da conduta do personal trainer em todos os seus atendimentos com o público idoso. Lembrando sempre que esse não é somente um mercado promissor financeiramente, mas também uma oportunidade de “ganha-ganha”: o personal trainer ganhar por adquirir mais conhecimento para atender esse segmento e o cliente ganha em ter um profissional mais bem preparado para atendê-lo.

(Fonte: Marco Lopes)

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DR. JOEL STEINMAN - CRM 6447 - DIRETOR TÉCNICO

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