sexta-feira, 3 de junho de 2016

Chocolates ‘fit’ ajudam a conter vontade de comer doce na dieta



Empresas inovam com soja e whey protein, mas os com 70% de cacau ainda são os mais 
recomendados; versão diet, porém, é específica para diabéticos e pode fazer engordar.

Seja ao leite, na versão amarga ou branco, o chocolate é o queridinho de muita gente. E para quem gosta e está de dieta – ou procura manter uma alimentação saudável –, fugir desse doce pode ser muito difícil. Para solucionar o problema, já está estabelecido um mercado com versões “fit” – de fitness – ou funcionais. Nesse nicho, os chocolates podem vir sem lactose, sem açúcar, com óleo de coco ou até mesmo com adição de proteínas e de soja, mas quem opta pelo consumo desse tipo de alimento deve ficar atento aos ingredientes que acompanham o cacau.

“O chocolate é um aliado na alimentação saudável, mas, para que isso aconteça, ele tem que ter, no mínimo, 70% de cacau em sua composição”, explica a nutricionista clínica Luciana Drumond. 

Segundo ela, o chocolate com alto teor de cacau é rico em alguns componentes antioxidantes, como os flavonoides, que ajudam o rejuvenescimento de células do corpo. O chocolate pode, também, reduzir o colesterol ruim e baixar os níveis de colesterol total. Para se ter uma ideia, estudos mostram que o cacau ajuda a manter o nível de glicose na corrente sanguínea, garantido a saciedade – ou seja, o indivíduo passa a sentir menos fome e, consequentemente, acaba perdendo peso.
Mas é só quando produzidos com leite sem lactose e com adição de proteínas concentradas, isoladas ou hidrolisadas que o chocolate passa a ser considerado fit ou funcional.

“Independentemente de serem considerados saudáveis ou fit, é preciso sempre ler o rótulo para conhecer o produto e avaliar qual é o melhor, dependendo das necessidades de cada pessoa, ou seja, se ela é intolerante à lactose, se quer ganhar massa muscular ou se possui alguma patologia. O mais importante é estar sempre alerta ao teor de cacau, para depois pensar nos outros ingredientes”, alerta Luciana.

A quantidade ingerida também deve ser uma preocupação para os apreciadores do chocolate. A nutricionista aconselha que, em uma alimentação saudável, o ideal é consumi-lo bem devagar, dividindo em pedaços menores e evitando manter por perto a barra ou a caixa inteira. “Para aqueles que não gostam de chocolate amargo, o ideal é aumentar, gradativamente, o teor de cacau. Essas pessoas podem começar com os chocolates 40% e aumentar até, no mínimo, 70%”, ensina Luciana.
Bombons. Não só as barras de chocolates são vendidas nas versões funcionais. Os bombons e os tradicionais brigadeiros também ganham novos ingredientes em substituição ao açúcar e às gorduras.

Há marcas investindo fortemente nesse tipo de produto, como é o caso da Brigadeiro Whey, que oferece barrinhas de chocolate, brigadeiros e até mesmo trufas, todos sem açúcar, com altas concentrações de cacau e, em alguns casos, com adição de proteína.

De acordo com o sócio da marca Victor Sessa, 26, a ideia de produzir doces funcionais veio de uma necessidade pessoal de sua sócia, Isabel Tuto. “Ela teve que excluir o açúcar da dieta e, com isso, acabou desenvolvendo o brigadeiro de whey protein. Como já havia um mercado para esses produtos, decidimos comercializar e fundar a empresa”, explica.

Mão na massa. Ainda que esses tipos de chocolate sejam facilmente encontrados em mercados especializados, há pessoas que preferem fazer o próprio doce. Buscando adotar hábitos alimentares mais saudáveis, a analista de mídias sociais Fernanda Lacotix, 22, agora só come seu próprio bombom fit.

Ela conta que, antes de descobrir a versão saudável do chocolate ao leite, sempre comeu o doce sem se preocupar com o teor de cacau. Mas esse hábito foi deixado para trás e foi substituído por versões saudáveis e caseiras. “Tempos atrás, vi que eu não tinha uma boa alimentação e percebi que isso estava prejudicando minha saúde. Como eu não consigo ficar sem o chocolate, consumo apenas a versão fit”, diz.

Fernanda também explica que, apesar de conhecer as marcas que investem na versão fit, ela prefere fazer o seu próprio bombom. “O doce pronto geralmente é um pouco mais caro que os comuns. Além disso, quando faço meu próprio chocolate, fica mais fácil medir a quantidade exata e evitar comer mais do que o permitido”, conta.

Consumo exagerado é prejudicial

Para quem pratica exercícios e busca aumentar a massa muscular, a opção são os chocolates com adição de whey protein. Essas versões, chegam a ter cerca de 20 g de proteína em 30 g de chocolate, mesma quantidade de proteína encontrada em 100 g de um peito de frango.

Para essa finalidade, há também barras de proteínas com sabor de chocolate que ajudam aqueles que não conseguem ficar sem o doce. As barras de proteínas são recomendadas por nutricionistas para serem ingeridas nos lanches ou no pós-treinos, mas, assim como qualquer doce, devem ser consumidas com parcimônia.

Medida certa. “As pessoas que comem o chocolate ou as barrinhas proteicas provavelmente já ingerem outros alimentos ricos em proteína, e o excesso desse elemento pode, a longo prazo, comprometer o funcionamento dos rins. Portanto, o ideal é que o consumo seja de, no máximo, 30 g por dia”, afirma a nutricionista Luciana Drumond. (MA)

Receita
Brigadeiro fit. Fernanda Lacotix ensina a fazer sua versão funcional dessa iguaria: “Basta misturar castanha de caju triturada crua, tâmaras, cacau em pó puro, sal marinho, óleo de coco e enrolar em forma de bombons”.

Mocinho ou vilão?
Chocolate diet. Durante muito tempo, ele foi considerado uma boa opção para quem está de dieta. Contudo, quem o consome também deve ficar alerta em relação ao rótulo.

Atenção. Nos diets, a quantidade de açúcar é reduzida e, comumente, substituída por adoçantes. Para que a versão diet fique com a mesma consistência e sabor do chocolate ao leite, adicionam-se gorduras (hidrogenadas e trans), o que compromete o valor nutricional do alimento. Luciana reforça que, para quem quer perder peso, o chocolate diet não é o mais indicado.

Matéria publicada no site O Tempo.

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Empresas inovam com soja e whey protein, mas os com 70% de cacau ainda são os mais 
recomendados; versão diet, porém, é específica para diabéticos e pode fazer engordar.

Seja ao leite, na versão amarga ou branco, o chocolate é o queridinho de muita gente. E para quem gosta e está de dieta – ou procura manter uma alimentação saudável –, fugir desse doce pode ser muito difícil. Para solucionar o problema, já está estabelecido um mercado com versões “fit” – de fitness – ou funcionais. Nesse nicho, os chocolates podem vir sem lactose, sem açúcar, com óleo de coco ou até mesmo com adição de proteínas e de soja, mas quem opta pelo consumo desse tipo de alimento deve ficar atento aos ingredientes que acompanham o cacau.

“O chocolate é um aliado na alimentação saudável, mas, para que isso aconteça, ele tem que ter, no mínimo, 70% de cacau em sua composição”, explica a nutricionista clínica Luciana Drumond. 

Segundo ela, o chocolate com alto teor de cacau é rico em alguns componentes antioxidantes, como os flavonoides, que ajudam o rejuvenescimento de células do corpo. O chocolate pode, também, reduzir o colesterol ruim e baixar os níveis de colesterol total. Para se ter uma ideia, estudos mostram que o cacau ajuda a manter o nível de glicose na corrente sanguínea, garantido a saciedade – ou seja, o indivíduo passa a sentir menos fome e, consequentemente, acaba perdendo peso.
Mas é só quando produzidos com leite sem lactose e com adição de proteínas concentradas, isoladas ou hidrolisadas que o chocolate passa a ser considerado fit ou funcional.

“Independentemente de serem considerados saudáveis ou fit, é preciso sempre ler o rótulo para conhecer o produto e avaliar qual é o melhor, dependendo das necessidades de cada pessoa, ou seja, se ela é intolerante à lactose, se quer ganhar massa muscular ou se possui alguma patologia. O mais importante é estar sempre alerta ao teor de cacau, para depois pensar nos outros ingredientes”, alerta Luciana.

A quantidade ingerida também deve ser uma preocupação para os apreciadores do chocolate. A nutricionista aconselha que, em uma alimentação saudável, o ideal é consumi-lo bem devagar, dividindo em pedaços menores e evitando manter por perto a barra ou a caixa inteira. “Para aqueles que não gostam de chocolate amargo, o ideal é aumentar, gradativamente, o teor de cacau. Essas pessoas podem começar com os chocolates 40% e aumentar até, no mínimo, 70%”, ensina Luciana.
Bombons. Não só as barras de chocolates são vendidas nas versões funcionais. Os bombons e os tradicionais brigadeiros também ganham novos ingredientes em substituição ao açúcar e às gorduras.

Há marcas investindo fortemente nesse tipo de produto, como é o caso da Brigadeiro Whey, que oferece barrinhas de chocolate, brigadeiros e até mesmo trufas, todos sem açúcar, com altas concentrações de cacau e, em alguns casos, com adição de proteína.

De acordo com o sócio da marca Victor Sessa, 26, a ideia de produzir doces funcionais veio de uma necessidade pessoal de sua sócia, Isabel Tuto. “Ela teve que excluir o açúcar da dieta e, com isso, acabou desenvolvendo o brigadeiro de whey protein. Como já havia um mercado para esses produtos, decidimos comercializar e fundar a empresa”, explica.

Mão na massa. Ainda que esses tipos de chocolate sejam facilmente encontrados em mercados especializados, há pessoas que preferem fazer o próprio doce. Buscando adotar hábitos alimentares mais saudáveis, a analista de mídias sociais Fernanda Lacotix, 22, agora só come seu próprio bombom fit.

Ela conta que, antes de descobrir a versão saudável do chocolate ao leite, sempre comeu o doce sem se preocupar com o teor de cacau. Mas esse hábito foi deixado para trás e foi substituído por versões saudáveis e caseiras. “Tempos atrás, vi que eu não tinha uma boa alimentação e percebi que isso estava prejudicando minha saúde. Como eu não consigo ficar sem o chocolate, consumo apenas a versão fit”, diz.

Fernanda também explica que, apesar de conhecer as marcas que investem na versão fit, ela prefere fazer o seu próprio bombom. “O doce pronto geralmente é um pouco mais caro que os comuns. Além disso, quando faço meu próprio chocolate, fica mais fácil medir a quantidade exata e evitar comer mais do que o permitido”, conta.

Consumo exagerado é prejudicial

Para quem pratica exercícios e busca aumentar a massa muscular, a opção são os chocolates com adição de whey protein. Essas versões, chegam a ter cerca de 20 g de proteína em 30 g de chocolate, mesma quantidade de proteína encontrada em 100 g de um peito de frango.

Para essa finalidade, há também barras de proteínas com sabor de chocolate que ajudam aqueles que não conseguem ficar sem o doce. As barras de proteínas são recomendadas por nutricionistas para serem ingeridas nos lanches ou no pós-treinos, mas, assim como qualquer doce, devem ser consumidas com parcimônia.

Medida certa. “As pessoas que comem o chocolate ou as barrinhas proteicas provavelmente já ingerem outros alimentos ricos em proteína, e o excesso desse elemento pode, a longo prazo, comprometer o funcionamento dos rins. Portanto, o ideal é que o consumo seja de, no máximo, 30 g por dia”, afirma a nutricionista Luciana Drumond. (MA)

Receita
Brigadeiro fit. Fernanda Lacotix ensina a fazer sua versão funcional dessa iguaria: “Basta misturar castanha de caju triturada crua, tâmaras, cacau em pó puro, sal marinho, óleo de coco e enrolar em forma de bombons”.

Mocinho ou vilão?
Chocolate diet. Durante muito tempo, ele foi considerado uma boa opção para quem está de dieta. Contudo, quem o consome também deve ficar alerta em relação ao rótulo.

Atenção. Nos diets, a quantidade de açúcar é reduzida e, comumente, substituída por adoçantes. Para que a versão diet fique com a mesma consistência e sabor do chocolate ao leite, adicionam-se gorduras (hidrogenadas e trans), o que compromete o valor nutricional do alimento. Luciana reforça que, para quem quer perder peso, o chocolate diet não é o mais indicado.

Matéria publicada no site O Tempo.

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