Têm se popularizado há alguns anos aparelhos que fornecem choques elétricos aos músculos. Saiba os seus benefícios!
Agora, algumas academias da Grã-Bretanha adotaram coletes com eletrodos para fornecer estes pequenos choques elétricos enquanto a pessoa faz exercícios.
Mas cientistas afirmam que as provas científicas dos benefícios são limitadas; já os riscos parecem ser significativos.
O médico e apresentador da BBC Michael Mosley analisa esta tendência – e os seus perigos:
“A maioria das pessoas sabe dos benefícios da prática de atividade física – sobretudo o menor risco de desenvolver cânceres, doenças cardíacas, derrames ou diabetes tipo 2.
“A maioria das pessoas sabe dos benefícios da prática de atividade física – sobretudo o menor risco de desenvolver cânceres, doenças cardíacas, derrames ou diabetes tipo 2.
“Mas pesquisas populares sobre o assunto indicam que as pessoas tendem a superestimar, e muito, a quantidade de atividade que praticam. Uma das principais desculpas que as pessoas dão para não fazer exercício é “falta de tempo”. Esta costumava ser a minha desculpa.
Por isso, gosto do treino intervalado de alta intensidade (HIIT, na sigla em inglês). Conheci esse treino quando estava fazendo um filme para a BBC a respeito de exercícios.
Na época conheci Jamie Timmons, professor de medicina de precisão no King’s College de Londres, que me garantiu que eu poderia obter muitos dos benefícios da atividade física fazendo alguns minutos de HIIT por semana.
Segui o programa dele de HIIT por seis semanas, em uma bicicleta ergométrica, e, como previsto, vi uma melhora significativa em índices como níveis de açúcar em meu sangue.
Desde então mantive esse treinamento e ainda acrescentei alguns exercícios para aumentar minha força.
Apesar de esses tipos de exercícios terem se transformado em algo comum, agora eles estão sendo feitos com algo extra: choques elétricos.
Uma das últimas novidades é chamada de estimulação elétrica corporal (ES, na sigla em inglês). A ideia é que a pessoa vista um traje forrado e com eletrodos espalhados. Esses eletrodos vão, em tese, estimular músculos em todo o corpo enquanto a pessoa faz o exercício.
Alega-se que o método oferece, em apenas 20 minutos, os benefícios de uma hora de atividade física. Mas…
Nada é fácil
Infelizmente, não basta apenas usar o traje com eletrodos. A pessoa precisa fazer todos os exercícios convencionais (agachamento, corrida, abdominais etc) enquanto o traje dá diversos pequenos choques.
Infelizmente, não basta apenas usar o traje com eletrodos. A pessoa precisa fazer todos os exercícios convencionais (agachamento, corrida, abdominais etc) enquanto o traje dá diversos pequenos choques.
Os choques não tornam os exercícios mais fáceis, pelo contrário: tudo fica muito mais difícil. E mais doloroso.
Acredita-se que o esforço e a dor tornem o exercício mais eficaz.
Não tentei usar estes trajes, mas o que me contam é que eles transformam o mais simples agachamento em um esforço real e contínuo.
O estímulo elétrico do músculos já é usado como uma forma eficaz de reabilitação há anos. Se, por exemplo, você tem um músculo que não está sendo estimulado devido a um dano ocorrido no nervo, então a aplicação de uma corrente elétrica pode ajudar a restaurar a massa muscular ou pelo menos a evitar que o quadro piore.
Boa ideia?
Mas se você é uma pessoa saudável, é mesmo uma boa ideia estimular muitos músculos no corpo todo, em vez de apenas alguns mais específicos?
Mas se você é uma pessoa saudável, é mesmo uma boa ideia estimular muitos músculos no corpo todo, em vez de apenas alguns mais específicos?
Nicola Maffiuletti, do laboratório de desempenho humano na clínica Schulthess, em Zurique, acha que não.
Em uma carta recente à revista especializada BMJ, ele e outros colegas se disseram preocupados com o fato de algumas academias em muitos países estarem promovendo esse tipo de exercício “apesar de provas científicas limitadas de sua segurança e eficácia”.
Maffiuletti contou o caso de um paciente de 20 anos que foi atendido em sua clínica reclamando de dores musculares fortes logo depois de uma sessão de ginástica “baseada em exercícios com estimulação elétrica corporal ES supervisionada por um profissional de fitness”.
Depois que os médicos fizeram alguns exames descobriram que o jovem tinha rabdomiólise, um problema grave no qual há uma destruição generalizada das fibras musculares. Isso leva à liberação de uma proteína chamada mioglobina no sangue, que pode causar problemas nos rins.
Neste caso, o jovem teve que ficar internado durante cinco dias.
Em resposta ao trabalho de Maffiuletti, o Ministério da Saúde de Israel também lançou um alerta recentemente.
Segundo o ministério israelense, os aparelhos de ES ‘devem ser usados apenas por profissionais de saúde qualificados (primariamente médicos e fisioterapeutas) com o objetivo de diagnóstico e reabilitação. Os dispositivos não devem ser usados em academias. O uso sem supervisão médica pode causar risco à saúde’.”
Matéria publicada no site da BBC.
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