Atualmente tem despontado, com o intuito de fortalecer a saúde e os laços entre mães e bebês, diversas modalidades de atividades físicas para que os dois possam fazer juntos.
Amanda Arruda se tornou mãe, já passou pelo período da licença-maternidade e precisou voltar ao trabalho. Ela defende – assim como a maioria das mães – que todo o tempo conquistado deve ser aproveitado com a filha Letícia, de 10 meses. “Na tentativa de não perder esse contato, procurei um exercício físico que pudéssemos fazer juntas. Nosso contato na hora da aula é sempre muito bom”, diz. E é isso mesmo que você leu: mãe e bebê se exercitam juntas.
Atualmente tem despontado, com o intuito de fortalecer a saúde e os laços entre mães e bebês, diversas modalidades de atividades físicas para que os dois possam fazer juntos. Entre estas, estão a “dança materna”, o “bebê no quintal”, o “baby yoga” e até o “pilates baby”, este último praticado por Amanda, que garante: a filha está mais ativa e sociável. “E eu fiquei mais segura como mãe. Até o sono melhorou”, garante.
Arruda pratica o “pilates baby” com a amiga, Nalu Mendes, que tem uma filha da mesma idade de Letícia chamada Ana Luiza. Durante os exercícios, até as bebês interagem. “No período da minha licença maternidade eu sentia a necessidade de retomar as atividades físicas, mas como eu ainda amamentava, não conseguia me ausentar de casa por muito tempo. Foi aí que optei pela atividade. Tive reeducação postural e consegui voltar ao peso que tinha antes da gestação em menos tempo”, lembra Nalu, que perdeu 13 kg em 4 meses.
O “pilates baby” pode ser praticado por crianças de até dois anos, segundo o fisioterapeuta Thiago Matos, do Studio Respirar. “Os objetivos são os mesmos de qualquer atividade física, com o bônus da mãe poder estar com o bebê no colo, melhorar a qualidade de vida, o fortalecimento muscular, condicionamento físico, entre outros”, diz ele. Na prática, os exercícios são realizados em séries de 10 a 15 repetições em uma única vez, com rotatividade em todos os aparelhos de pilates e bolas.
Diversas
Entre outras atividades regulares que unem mãe e bebê há a “dança materna”, conforme explica Thati Gobeth, professora licenciada da modalidade no espaço Beta Positivo Quintal. “A dança materna é uma prática corporal saudável, incluindo dança, massagem alongamento, espaço de diálogo e informação de qualidade baseada em bons autores e evidências científicas sobre maternagem, amamentação e outros assuntos afins. Muitas mães aprendem na aula a usar carregadores de bebês como sling, wrap e outros. A atividade acontece 1 vez por semana e tem uma vivência de 1h30”, conta.
Com 45 minutos de duração, a modalidade “bebê no quintal” é voltada para mães e bebês, cujo principal objetivo é brincar. As aulas acontecem 1 vez por semana, são supervisionadas pela educadora física Erika Acioli e contemplam a faixa etária de 6 a 36 meses. “A proposta é a interação entre mãe e bebê, de forma lúdica, aproveitando o espaço e materiais adequados para estimular o desenvolvimento psicomotor da criança, além de aprofundar as relações afetivas através do toque e do olhar”, descreve Thati.
Já o “baby yoga” é uma atividade com 60 minutos de duração e que ocorre uma vez na semana, auxiliando na recuperação do pós-parto, fortalecendo as costas, peito, períneo, realinhamento postural e dando mais força para as tarefas diárias como carregar o bebê, sendo ministrada pela professora de Yoga Rosemar Almeida. Os ássanas (posturas) auxiliam no equilíbrio hormonal e mental, além de aprofundar o vínculo mãe e filho. “Além disso, o peso do bebê auxilia no fortalecimento muscular da mãe, já que estará com ele em todas as posturas, auxiliando na boa forma”, afirma Thati.
Médico Pediatra
“Todo cuidado precisa ser tomado em relação aos exercícios físicos que envolvem mães e bebês. Mas toda a criança, mesmo ainda bebê, começa a ter benefícios com a estimulação física precoce. Faz bem para a parte muscular da criança e a faz desenvolver. Em relação à parte cardiológica, os exercícios físicos ajudam no desenvolvimento cardiovascular, na prevenção da obesidade infantil, controle no nível de glicose, colesterol, e ajuda na prevenção de doenças, além da parte emocional de prover contato entre mãe e filho. A Síndrome do Bebê Sacudido, na verdade, acontece por estímulo físico mais agressivo e não ocorre nesses tipos de exercício se as práticas forem feitas com profissionais adequados. Para quem não sabe, os movimentos bruscos podem trazer comprometimentos neurológicos sérios aos bebês. A criança pode ir desde ao estado vegetativo até o óbito. Daí a importância de sempre fazer qualquer atividade com bebês sempre supervisionada”.
Matéria publicada no site A Crítica
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