Segundo levantamento da ONG Criança Segura em hospitais de São Paulo, a segunda maior causa de chegada de crianças nos hospitais tem relação com a prática esportiva.
O alongamento dos músculos, o aquecimento corporal e o descanso são os principais aliados no combate à lesões.
“A primeira coisa que a gente ensina é a cair”, diz o educador físico e faixa-preta de judô Lúcio Aquino. Essa espécie de fundamento essencial da prática esportiva, o amortecimento de quedas, é umas das formas de evitar lesões graves durante a atividade física, principalmente num esporte em que o objetivo é levar o adversário ao chão.
Mas não é são só os esportes de impacto que levam risco de acidentes para as crianças, mas toda e qualquer atividade físicas sem o devido acompanhamento de adultos ou os cuidados básicos para uma exercício seguro.
Segundo levantamento da ONG Criança Segura em hospitais de São Paulo, a segunda maior causa de chegada de crianças nos hospitais tem relação com a prática esportiva.
E para ajudar pais e professores na tarefa de prover mais segurança nestas atividade, que tanto traz benefícios emocionais, sociais e físicos a crianças e adolescentes, a instituição acaba de lançar a Cartilha para Prevenção de Lesões no Esporte. O material lista as principais lesões, os cuidados específicos com os esportes “campeões” de acidentes, assim como estabelece os meios para prevenir estes acidentes.
A coordenadora nacional da ONG Criança Segura, Gabriela Guida de Freitas, explica o que motivou a pesquisa e a produção do manual, que será distribuída na capital paulista, mas pode ser acessada pelo site da ONG ou solicitada via email. “Estudos comprovam que 90% de todos os acidentes podem ser evitados. Por isso a importância de orientar professores, instrutores e pais para que fiquem atendo às medidas de segurança para que o esporte proporcione apenas o que tem de melhor”, explica ela.
Lesões mais comuns
Entre as lesões mais comuns citadas na cartilha, estão as lesões por esforço repetitivo, lesões ósseas, distensões musculares, trauma na cabeça, afogamento e desidratação.
Esta última, aliás, se torna uma preocupação ainda maior em regiões equatoriais, como a nossa, de clima quente e úmido. Tal problema afeta em especial as crianças porque estas produzem mais calor por unidade de massa corporal e ainda tem menor capacidade de transpiração que os adultos.
Para prevenir a desidratação, é necessário ter sempre ao alcance uma garrafa de água e beber dela a cada 30 minutos ou a cada 15-20 minutos de atividade e após o atividade ou jogo. Professores e treinadores não devem esperar a criança dizer que está com sede.
Esforço repetitivo
A especialização esportiva precoce, cada vez mais comum, pode sobrecarregar uma criança que pratica determinado esporte. Crianças que participam de dois ou mais esportes que utilizam a mesma parte do corpo, como natação e voleibol, apresentam maior risco de lesões por sobrecarga do que aquelas que participam de esportes com ênfase em diferentes grupos musculares, como futebol e basquetebol.
Contudo, esse tipo de lesão pode acometer praticantes de qualquer atividade física. O alongamento dos músculos, o aquecimento corporal e o descanso são os principais aliados no combate a essa lesão.
Trauma na cabeça
A concussão, ou trauma na cabeça, se não tratadas precocemente, podem trazer danos cerebrais em longo prazo e até levar a morte. Seus sintomas ocorrem no momento ou horas depois do ocorrido e são: confusão mental, perda de equilíbrio, perda de consciência, sensibilidade à luz, náusea e vômito, dor ou pressão na cabeça e visão dupla ou turva.
Para evitar esse tipo de lesão, é preciso conscientizar as crianças de que, caso bata a cabeça, comunique imediatamente pais ou responsáveis; usem sempre equipamento de proteção específica para a atividade, aprender a colocá-los bem e sempre verificar as condições destes equipamentos. Porém, uma vez que ela acontece, é preciso remover a criança imediatamente da prática esportiva levá-la ao médico especializado.
Afogamento
No Brasil, os afogamentos são a segunda causa de morte por acidentes na faixa etária de até 14 anos.
Supervisão de adultos, introdução de crianças na água ainda bebês (a partir de seis meses), conscientização sobre a diferença entre piscinas, rios e mares na prática da natação e ainda manipulação ideal do sistema de drenagem das piscinas (ideal que seja em mais de um ponto, para evitar acidentes) são algumas das dicas para evitar este potenciamente trágico acidente.
Pontos
As lesões e acidentes mais comuns em crianças e adolescentes que praticam esportes são: desistração, lesão por esforço repetitivo, trauma na cabeça e afogamento.
A cartilha da ONG Criança Segura presta ainda atenção especial a esportes com maior nível de acidentes, como natação e esportes sobre rodas.
A prevenção da desidratação é ainda mais importante em regiões de clima quente e úmido. E suas consequências são: cansaço, acidez no estômago, gastrite, colite, prisão de ventre, infecções urinárias, artrite e dores de cabeça.
Matéria publicada no site UOL
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