De acordo com uma pesquisa recente realizada na Universidade do Texas, alguns profissionais de saúde preveem o próximo grande avanço: dietas individualizadas e planos de atividade física desenvolvidos para indivíduos com sobrepeso usando seus próprios dados genéticos.
De acordo com pesquisa realizada na Universidade do Texas (EUA), o DNA vai poder ajudar a determinar o tipo de alimentação e atividade física perfeitas a cada indivíduo.
O futuro da perda de peso pode não ser mais uma fusão complexa de pílulas e dietas da moda. De acordo com uma pesquisa recente realizada na Universidade do Texas, alguns profissionais de saúde preveem o próximo grande avanço: dietas individualizadas e planos de atividade física desenvolvidos para indivíduos com sobrepeso usando seus próprios dados genéticos.
A pesquisa publicada na revista Obesity aborda o que os cientistas sabem atualmente sobre fatores relacionados à perda e ganho de peso obtidos de maneira não invasiva e como poderão ser integrados em tratamentos de perda de peso. A abordagem é chamada de “perda de peso de precisão”. Os pesquisadores explicam que existe hoje uma necessidade extrema de instrumentos eficazes para detectar como a genética, o estilo de vida, os comportamentos e as doenças relativas ao peso se relacionam entre si.
Hoje já é possível a realização de análises genéticas que auxiliem no desenvolvimento de dietas individualizadas, mas, segundo a pesquisa, em cinco anos esses dados estarão integrados com diversos outros dados dos pacientes, desde comportamento, frequência cardíaca, níveis glicêmicos, entre outros. Tudo em tempo real e com a ampla utilização de portáteis.
Homens e mulheres poderão ter seus genes sequenciados através da saliva e utilizar sensores automatizados para coleta de fatores de estilo de vida sobre o seu ambiente, dieta, atividade e estresse. Depois, um algoritmo de computador poderá ter essa informação e oferecer recomendações personalizadas para os pacientes atingirem o seu peso alvo.
Na verdade, não é tão complicado como pode parecer. Um bom exemplo são todas as outras tecnologias relacionadas ao fitness que estão ganhando o mercado nos últimos anos. Os cientistas já têm a capacidade de recolher diversos tipos de dados para começar a investigação para a “perda de peso de precisão”. O custo do sequenciamento do genoma está caindo, e já existem monitores portáteis que rastreiam os níveis de atividade das pessoas, comportamento e meio ambiente em tempo real.
Espera-se que essa informação leve as pessoas a se culparem menos e reconhecerem que há mais em jogo quando se trata de obesidade.”
Hoje é muito fácil perder peso a curto prazo, mas as estatísticas sobre a perda de peso a longo prazo são bastante desanimadoras. Ainda não se compreende bem o processo de recuperação do peso tanto do ponto de vista comportamental quanto do ponto de vista biológico.
Felizmente, o interesse das pessoas em emagrecer de forma saudável é cada vez maior, o que impulsiona as pesquisas em busca de novas respostas. E também se sabe que, para algumas pessoas, é muito mais difícil esse processo de emagrecimento do que para outras.
Os pesquisadores identificaram que metade da variação no índice de massa corporal das pessoas pode ser atribuído a fatores genéticos, enquanto o restante é devido a fatores ambientais, como dieta e exercício. Então, dependendo de sua composição genética específica, o exercício pode ser menos eficaz em reduzir o seu peso do que é para seu amigo ou irmão. Espera-se que essa informação leve as pessoas a se motivarem mais para fazer uma mudança, se culparem menos e reconhecerem que há mais em jogo quando se trata de obesidade.
Nos últimos anos, de acordo com a pesquisa, grandes progressos foram alcançados na compreensão do que impulsiona o comportamento alimentar, como as células de gordura se formam e como o metabolismo é alterado antes e depois do início da obesidade. Segundo a pesquisadora Molly S. Bray, “o momento é propício para se coletar essa riqueza de dados e encontrar maneiras de utilizá-los de forma mais eficaz para tratar as pessoas em necessidade.”
LIA KUBELKA DE CARLOS BACK – Mestre em biotecnologia e doutora em biologia celular e do desenvolvimento com habilitação em genética molecular humana pela UFSC. É membro da American Society of Human Genetics e do Institute for Functional Medicine. Hoje é diretora técnica do Biogenetika, centro de medicina individualizada.
Matéria publicada no site Globo.com
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