segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Você sabe o que é diástase abdominal?



Como sabemos, a gravidez promove diversas alterações no corpo. Com o crescimento do bebê, o útero se expande e consequentemente os músculos do abdome se alongam. Ocorre um estiramento dessa musculatura para que haja mais espaço para o útero continuar se expandindo. É uma separação da linha média (linha alba) dos músculos retos da parede abdominal.

Esse afastamento dos músculos do abdome é chamada de Diástase abdominal ou Diástase dos músculos reto abdominais.

Outro fator que contribui para esse afastamento da musculatura é a alteração hormonal. O hormônios que atuam nesse caso são os seguintes: relaxina, progesterona e estrógeno.

A separação dos feixes do músculo podem ocorrer em região infra umbilical, umbilical e supra umbilical. Consideramos que essa separação é normal até ± 3cm. Nesse caso geralmente a musculatura volta ao normal sem maiores problemas.

Um dos motivos de desconforto lombar ou pélvico durante a gestação pode ser a diástase abdominal, já que há uma grande interferência da musculatura do abdome na estabilização do tronco, comprometendo a postura e tornando a gestante mais predisposta à dor.

Como fatores para predisposição consideramos:
  • Obesidade;
  • Gestações múltiplas (gêmeos, trigêmeos…);
  • Macrossomia fetal (com mais de 4kg);
  • Multiparidade (mais de dois partos);
  • Aumento do líquido amniótico;
  • Flacidez da musculatura abdominal pré-gravídica.
Alguns cuidados devem ser tomados no caso de diástase abdominal. Exercícios abdominais tradicionais de flexão de tronco são contraindicados.

Quando realizamos a flexão ocorre um aumento da pressão intra-abdominal. Esta força pode causar o aumento da separação dos retos e, portanto, piorar a diástase e evoluir para uma hérnia abdominal ou umbilical, por exemplo.

O fortalecimento abdominal deve ser realizado através de exercícios de estabilização de tronco e cintura pélvica através do Pilates.

Uma outra alternativa para fortalecer a musculatura do abdômen sem realizar a flexão do tronco são os exercícios hipopressivos, que tem um excelente resultado no pós-parto, relacionado a diástase abdominal e também a fortalecimento do assoalho pélvico.

Lembre-se que um profissional especializado e consciente de todas as modificações fisiológicas que acontecem nesse momento é fundamental.

Ana Regina Nogueira
CREFITO-3 163265/F
Fisioterapeuta e idealizadora da Umana Pilates – para o corpo gestante

Matéria publicada em Revista Pilates

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