Praticar esporte é algo sensacional e indicado a todos. Mas agora imagine conseguir unir atividade física e o contato com a natureza, seria maravilhoso e muito mais benéfico, não é verdade? Pensando nisso, hoje no blog vou falar sobre alguns esportes para quem quer “atingir” o corpo e a mente em contato com a fauna e com a flora. Confira:
Arvorismo
O arvorismo é uma atividade de aventura relativamente recente que consiste na travessia de um percurso suspenso entre plataformas montadas na copas das árvores. A origem da prática é controversa, mas fala-se que surgiu na Costa Rica na década de 80 sendo utilizada primeiramente por pesquisadores de dossel exaustos do constante sobe e desce para coletar dados. No Brasil, somente em 2001 surgiu o primeiro circuito de arvorismo, em Brotas-SP, e hoje em diversos estados é possível encontrar a atividade. Em Manaus, a Amazon Tree Climbing oferta o serviço.
Para passar de uma plataforma a outra, o Arvorismo força os músculos das pernas, braços, abdome e glúteos, os contraindo e queimando até 300 calorias em panea suma hora de prática. O Arvorismo consiste em duas etapas, sendo o circuito acrobático onde obtém vários obstáculos e níveis de dificuldades para serem vencidos, e o circuito contemplativo que é o contato do praticante com a natureza.
Stand Up Paddle
O “Stand up paddle”, “Stand” ou SUP, como o esporte também é conhecido, pode ser praticado em lagoas, represas e rios. O esporte é uma modalidade do surf, e para praticá-lo, basta uma prancha e o remo. Totalmente benéfico à saúde, o esporte fortalece as pernas, tonifica os músculos, braços e abdômen, além de desenvolver uma melhora no equilíbrio.
“A prancha com remo tem sido uma grande aliada das mulheres que gostam de esportes ‘diferentes’. Exige um bom preparo físico de quem pratica e é um ótimo exercício para a perda de peso”, afirma Gabriel Souza, professor de educação física e praticante do surf. “A cada hora de exercício com a prancha com remo, queima-se em média 600 calorias”, complementa Gabriel.
O SUP pode ser praticado por mulheres, homens e crianças a partir dos quatro anos de idade. Idosos de até 80 anos e pessoas sem qualquer preparação física também podem se aventurar no esporte.
Confira algumas dicas para você sair remando por aí:
– Equipamento de segurança: utilize coletes salva-vidas e cordinhas presa na prancha e no tornozelo. Além de protetor solar, um boné, óculos de sol e, se possível, um cinto com uma garrafinha de água para hidratação são indispensáveis.
– Cuide da postura: faça umas aulinhas para remar corretamente e aproveite o melhor do condicionamento físico que este esporte pode proporcionar.
-Aprenda técnicas de queda: nunca caia, jogue-se!
-Reme em dias de pouco vento: o vento atrapalha um pouco a prática do stand up paddle, principalmente para iniciantes.
-Reme em locais conhecidos e de água parada e não pratique sozinho: procure a companhia de um amigo que além de tornar a atividade mais aprazível, será mais seguro. Remadas em grupos maiores são muito legais.
-Faça aulas para adiantar processos de conhecimento: faça algumas aulas, pois a prática orientada sempre proporciona um aprendizado mais rápido e seguro.
Bóia cross
Esporte de aventura genuinamente brasileiro, o Bóia Cross surgiu da necessidade dos paleontólogos de entrar e explorar as cavernas do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR), na década de 1970. Eles usavam câmaras de ar nas águas do Rio Betary, no vale do Ribeira, e depois aproveitavam para descer o rio – inspirados no espírito de brincadeira, aquele de usar câmaras de pneus de caminhão para boiar nos rios, originado nas cidades ribeirinhas.
O primeiro campeonato brasileiro do esporte aconteceu em 1983, na região de Iporanga, no estado de São Paulo. Com a criação de uma associação, o esporte ganhou organização e regulamentos, assim como os campeonatos – com categorias formadas e circuito com etapas a cada três meses. É um esporte incluído na categoria da canoagem, assim como o rafting.
O Boia Cross é uma atividade que pode ser praticada por todas as pessoas de acordo com a dose de emoção desejada, além de ter a oportunidade de contemplar as belezas naturais , observando uma rica fauna e flora. A prática é permitida, geralmente, para crianças acima de 12 anos e maiores de 1,20 m.
Ao contrário do que se pensa, o bóia cross não é praticado sentado na câmara e sim de barriga para baixo, deitando-se com a cabeça na extremidade frontal e os pés no final da bóia, praticamente dentro da água. A maior dificuldade no esporte é manter o equilíbrio, sem deixar que o bote inflável vire. Deixar as pernas abertas bem abertas ajuda a manter a estabilidade.
Hoje, os botes individuais não são mais câmaras adaptadas, mas sim equipamentos desenvolvidos e produzidos especificamente para a prática da atividade, garantindo maior segurança, com alças nas laterais, e ganho de performance por melhor aerodinâmica, como aumentar a velocidade de descida nas corredeiras.
Dicas e cuidados ao praticar o Bóia Cross:
-É importante saber nadar bem.
-Nunca desça um rio sozinho, o ideal é praticar em grupo com a supervisão de um instrutor experiente.
-Capacete e colete salva-vidas são equipamentos de segurança obrigatórios.
-Se o tempo estiver ruim, com chuva e/ou raios, deixe para praticar em um outro dia.
-Rios muito vazios aumentam o risco de que o bote se enrosque ou estoure pela proximidade com o fundo, já rios muito cheios aumentam a velocidade da água e o risco de acidentes. Fique com o meio termo para não estragar a brincadeira.
Wakeboard
Wakeboard é um esporte aquático praticado com uma prancha tipo snowboard, puxado por uma lancha. Foi inventado nos Estados Unidos e inicialmente praticava-se com uma prancha de surf com fixações. Surgiu como uma alternativa para os surfistas nos dias de pouca onda. Foi assim que surgiu a idéia do wakeboard, mais precisamente no ano de 1979, quando o norte-americano Tony Finn, inventou o “skurfing”, o embrião do esporte. Em Manaus, o que não falta é água para praticar a modalidade.
Este esporte ajuda a emagrecer e a definir os músculos das pernas, braços, abdome, glúteos e costas. Isso porque, os movimentos do nosso corpo na prancha obrigam a usar todos os músculos para estabelecer equilíbrio, perdendo em 30 minutos de atividade cerca de 300 calorias.
Matéria publicada no site A Crítica
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